Twitter: A vingança dos espameados

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Você conhece o Twitter? É uma daquelas inutilidades que caem no gosto do brasileiro, como o Orkut.

Vamos tentar explicar: Pegue o MSN, o Skype ou outro programa de Instant Messenger. Remova os botões, remova os contatos, remova os links, remova até o próprio programa, deixe apenas a linha de status, onde você coloca o seu nome e o que está fazendo.

Pronto, você tem o Twitter.

Qual a utilidade disso? Boa pergunta. Eu ainda não “comprei” a idéia, mas já achei algumas possibilidades. Uma delas é diminuir o número de contatos do MSN.

Noto que muita gente transforma o twitter em um mini-chat, com mensagens pipocando todo minuto. É quase um IRC. Muuuito produtivo.

Curioso é que as empresas estão embarcando no Twitter com muito mais velocidade do que embarcaram no Orkut, por exemplo. Vide o exemplo do lançamento da série Gossip Girl, que fez amplo uso do Twitter.

Todo dia aparece gente se inscrevendo para ler minhas divagações, o que é legal, embora fosse melhor se tivesse AdSense no Twitter, mas algo chamou minha atenção: EMPRESAS estão assinando meu Twitter. Alguns com nomes disfarçados, com “mkt” no meio, outras com nomes que são quase razão social.

Vejo duas possibilidades:

1 – As empresas mais antenadas querem ficar de olho nos blogs, atrás de oportunidades de negócios (o que é excelente, são muito bem-vindas)

2 – É uma estratégia de marketing safada, o sujeito assina achando que por cortesia iremos assinar de volta, então depois de uns dias, tome SPAM.

A segunda possibilidade acontece muito em listas de discussão, o ideal é deixar o novato moderado por uns dias (ou semanas, ou xx mensagens) antes de dar acesso ao envio direto. Isso resolve 99% dos SPAMs de listas.

No Twitter é mais complicado, então não recomendo que você saia assinando Twitter de todo mundo, por “cortesia”. Tente descobrir primeiro se é um sujeito de verdade do outro lado, ou mais um vendedor.

Nota: Este não é um manifesto contra a comercialização do Twitter.  Vendedores “fake” como o Pimentel deveriam usar o serviço. Eu fui durante muito tempo espectador do ShopTime, do programa do Lula Vieira na TVE, de levantar cedo para assistir rolos de comerciais de Cannes em apresentações do Clube de Criação do Rio de Janeiro.

Se a sua propaganda me entretém, ela é tão bem-vinda quanto qualquer outro material de mídia. Eu assinaria na hora o Twitter de uma DM9 ou W/Brasil, se enviassem mensagens com links para comerciais clássicos, por exemplo. Ou se o Twitter da Boa contasse causos de bares.

No caso da Gossip Girl realmente não sou o target da série, mas no caso do meu novo vício (culpa da Liliana) eu adoraria assinar o Twitter do Mandrake.



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