E você pensa: "Ah se fosse no Brasil…"

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Primeiro, peço desculpas por começar um título com "e". Não se preocupem, eu não vou passar a seguir o estilo dos títulos irritantes do BlueBus. É só por hoje.

O motivo do título é antecipar o pensamento que TODO MUNDO terá, ao descobrir o quê é isso:

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Não é uma máquina de venda de livros, como temos por aqui. Máquinas de vendas de livros são um avanço, mas continuam dentro da lei da Oferta e da Procura. Na foto temos algo que vai além disso, e explica muita, muita coisa.

É um quiosque de… empréstimo de livros. Existem em algumas estações de metrô em Tóquio. Não tem funcionários, identificação, carteirinha, nada. Você estica a mão, pega o livro que quiser e leva pra casa.

A diferença aqui é que nesse modelo quando você termina o livro, passa no quiosque e devolve.

Simples assim. É um show de civilidade e educação.

Aqui uma banca dessas seria esvaziada em minutos, os livros JAMAIS seriam devolvidos. Aliás a chance de serem devolvidos é quase tão pequena quanto a de serem lidos.

Nos comentários um leitor diz que uma estação de metrô também no Japão costuma colocar, nos dias de chuva uma banca com guarda-chuvas da coleção de Achados e Perdidos, com o aviso "por favor devolva depois de usar". E todo mundo devolve. Já os leitores da versão espanhola são unânimes: Isso não duraria em nenhum país latino. Até fizeram uns testes, na Cidade do México durou algumas semanas com as estantes vazias, e cancelaram o projeto.

Por essas e outras (as outras são as japinhas colegiais) que admiro muito o Japão. Um país onde estudantes se suicidam por não passar de ano NO MÍNIMO incutiu nessas crianças um enorme senso da importância de uma boa educação. O resultado? Um país basicamente agrário 100 anos atrás é hoje um país que vive 200 anos no futuro. Não foram 50 anos em 5, foram 300 em 100.

Fonte: Kirainet



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