E está institucionalizado o #mimimi

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A Internet[bb] está cheia de histéricos. 98% deles acompanham tudo que eu faço. Entendem sempre de forma literal, carecem de qualquer senso de humor e corrigem brincadeiras como “meus milhões de leitores” com “hahah seu idiota você só tem 20 mil followers”.

Esses idiotas tudo bem, ignoremos. Só que a coisa está se generalizando. Parece que vivemos em um grande jardim de infância[bb], cheio de gente sensível e paranóica, olhando o tempo todo sobre os ombros, atrás de algo que as atinja.

Tudo é pessoal, tudo é voltado especialmente contra elas. Tudo é uma grande conspiração. Tudo tem um propósito oculto. Freud[bb] dizia que às vezes um charuto[bb] é só um charuto, mas pra esse pessoal é a fábrica da Souza Cruz[bb] inteira.

Vejam por exemplo o caso do Mark Zuckerberg, fundador do Facebook[bb]. Alguém descobriu que não é possível bloquear o sujeito no… Facebook. Eu (logo eu!) achei legal. Um belo ovo de páscoa. Bolas, ele é o dono, o rei da cocada preta, o manda-chuva, o chefe. É uma gracinha, uma piada, um CHISTE.

Não é que a Wired, logo de todo mundo, achou um absurdo? E não estão sozinhos. Há gente clamando falta de seriedade, quebra de contrato, bla bla bla.

Chatos sempre existiram. Quando mostrava o simulador de vôo[bb] escondido no Excel[bb], de cada 10 pessoas, uma reclamava “ah, por isso que ele ocupa tanto espaço”, mas hoje parece que os chatos estão em maioria. O mundo está se tornando um lugar sério e sem-graça, onde você não pode nem brincar com o site que criou. Ou vai dizer que não se lembra daquela dona que ligou pra reclamar do Pacman que o Google colocou no logo comemorativo, um dia desses?

Eu confesso que nunca tive coragem de perguntar, por ter profundo desprezo por esse tipo de pessoas e manter distância sempre que possível, mas um dia ainda vou controlar a ânsia e questionar: Qual a graça de viver em um mundo onde não se pode brincar?



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