O RSS vai matar o irrelevante?

dodo_thumb%5B1%5D O RSS vai matar o irrelevante?O RSS pode ser visto como o iTunes da Internet. Ao invés de “comprar” um site inteiro, o usuário baixa apenas o que realmente interessa, como no iTunes, ao escolher músicas individuais, fugindo do modelo tradicional de comprar um CD com 8 porcarias e duas músicas boas.

Só que com isso, temos um problema: Os sites não podem produzir muito conteúdo irrelevante, pois o leitor simplesmente não irá acessá-lo. Uma coisa é você já estar no site, ver uma notícia mais ou menos e clicar, outra é estar lendo sua lista de feeds e dar de cara com a mesma notícia. No máximo vai praquele enorme buraco negro que se chama “depois eu vejo”.

A notícia ruim? Conteúdo relevante, de qualidade, é caro de produzir. Estagiários (eu espero!) para publicar hoaxes absurdamente falsos como se fosse verdade, é fácil de arrumar. Gente que sente a bunda e produza cinco, dez artigos interessantes em um dia? Não tem. Quando se encontra, custa caro. E ninguém quer pagar por um bom redator.

Rapidinhas

Experimentando um formato diferente. Comentando vários temas diferentes, sem me alongar muito: Blogs e Pedestal No Impermanentes é feita a afirmação: "Um blog não deve ser feito com objetivos financeiros,…

Parceria Caracu termina em seqüestro

O Cobra comentou comigo que talvez sua máquina estivesse contaminada, pois toda hora aparecia um tal de guiamix.com.br no navegador, e ele decididamente não havia digitado o endereço do (inútil)…

A 4ª Parede vai te pegar

paredetemplo_thumb%5B2%5D A 4ª Parede vai te pegar

Quarta Parede é um recurso cênico usado inicialmente no teatro, mas que se moveu para outras mídias. Tem a ver com a parede imaginária que separa o espectador do palco. Ao se dirigir diretamente a um espectador o ator derruba a Quarta Parede, o que pode ser um excelente recurso de bem utilizado, ou pode minar a “suspensão de incredulidade”, se mal usado.

Existem muitos filmes onde isso é usado. Em Jay and Silent Bob Strike Back coincidências são referidas como  “isto parece roteiro de um filme ruim”, seguido de um silêncio, com os atores olhando diretamente para a câmera. Comédias costumam usar do recurso, enquanto dramas e outros filmes “sérios” raramente o fazem.

Com a Internet, tudo mudou (novidade). Agora não é mais a parede que é derrubada, o espectador é que a atravessa. Não para fazer parte do filme, como n´O Último Grande Herói, mas a “suspensão de incredulidade” que faz com que acreditemos que homens possam voar, entortar colheres com a mente (ok, ok, eu sei, não existe colher) ou viver dois anos em uma ilha deserta sem perder peso é estimulada.