Resenha: Anjos e Demônios

O trailerTerra! Ar! Agua! Fogo! VAI PLANETA! OK, não tem Capitão Planeta no filme mas me surpreenderia menos um Dr Manhattan de cuequinha vermelha do que o fato do Ron…

Na Estante: Startup e Dejavu

A sapaiada, na figura da perereca-mor Miss Moura Em um milagre divino materializaram-se em minha mesa vários livros, que estou na medida do possível lendo, mas dois pularam na frente…

Pagando Tom Hanks em Buenos Aires. E no Rio.

mv-terminal-1-thumb Pagando Tom Hanks em Buenos Aires. E no Rio.

O Garfi chegou a achar que eu estava retido em Buenos Aires, mas gostaria de esclarecer que os boatos de minha assimilação e transformação em argentino são um tanto exagerados.

Se bem que foi por pouco. Antes de ir para o Aeroporto decidi esperar a Mari Jô, do Nomadismo Digital voltar de sua compra de alfajores para subornar as filhotas e poder viajar sem chantagem emocional. Claro, chegamos em cima da hora. Aí descobri que o check-in da Aerolineas Argentinas ficava em outro terminal (como um aeroporto vagabundo daqueles tem DOIS terminais?). Despedi-me da MJ, saí correndo e CLARO, cheguei com menos de meia-hora. E CLARO, não consegui embarcar.

CLARO, era uma sexta-feira. CLARO, início da temporada de férias na Argentina. CLARO, início do Caos aéreo lá. Filas, filas, todos os vôos lotados.

Uma passagem EZE-GRU de menos de US$400 estava sendo vendida por US$800. Portanto tive que usar de toda a simpatia que economizei respondendo leitores para conseguir convencer as moças do balcão que eu embarcaria como fosse, e que a solução que achassem eu ficaria feliz.

Toda hora passava uma por mim, olhava, falava no rádio, a moça do balcão quando não atendia outro passageiro olhava pra mim e digitava. Parecia cyber-sexo de mão-única.

Um brasileiro babaca começou a discutir com elas, depois ficou esbravejando “país de merdaaa…” em frente ao balcão. Eu saí 21:16, ele ainda estava por lá. E foi ficando.

No final um vôo de 20:30 atrasou, foi sair 21:50. A moça bonita conseguiu me encaixar (no bom sentido) e me mandei. Quando entrei no avião, sem deu pra acreditar. Não só eu estava voltando para o Brasil como ela havia me encaixado em uma vaga na classe executiva. Isso mesmo, com direito a talher de verdade e refeição com vários pratos.

Claro que cheguei em Guarulhos no fiofó da madrugada. Nenhum vôo pro Rio e pegar táxi para Congonhas ou Rodoviária não adiantaria. Acionei meu modo maníaco, liguei o iPod e fiquei vendo Big Bang Theory até cinco da madruga. De lá, Bus Service para o Tietê, 1001 pro Rio e cama.

Valeu cada minuto.