Eu quero muito ver o filme da Clara Averbuck

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leandra-leal-02-thumb Eu quero muito ver o filme da Clara Averbuck O filme se chama Nome Próprio, é dirigido pelo Murillo Salles e baseado no livro da blogueira Clara Averbuck, mas ao invés da Clara é protagonizado por ninguém menos que a Leandra Leal.

Leandra é uma das melhores atrizes de sua geração. Além de talento tem uma postura discreta, não se mete em escândalos Paris Hilton, não fica mendigando juris de TV nem tirando fotos mostrando a bunda. Mesmo assim eu a considero uma das belezas da dramaturgia brasileira. Ela faz o tipo falsa-gordinha, tem uma beleza “difícil”, como uma música complexa que demanda atenção. Não é simples admirar a Leandra, temos que nos focar. Aí vemos que ela é atraente como um mistério bem-escrito. Uma Nastassja kinski do novo milênio.

Ela também nunca foi dada a cenas ousadas. Sempre manteve o recato. Então, quando li que no filme ela “faz árduas cenas de sexo e de jogo de sedução”, como diria o Judão, Endoidei!

Vejam a descrição, no site da Globo.com:

Sua personagem é uma aspirante à escritora cuja vida rock’n’roll e solitária em São Paulo se resume à busca pelo amor e à inspiração para o primeiro livro. Enquanto isso, faz sexo. Muito sexo. Com alguém que nem sabe o nome, com o namorado da melhor amiga, com a amiga ou com aquele que acredita ser sua alma gêmea.

Leandra Leal em cenas de sexo, muito sexo? OSCAR! ExiJo OSCAR!

Some a isso a descrição de um dos blogueiros convidados para assistir a uma pré-estréia: “pornochanchada”

Eu preciso desse filme.

Claro, outros blogueiros, que não têm o mesmo foco de interesse que eu nos filmes nacionais não estão sendo tão enfáticos. Lúcia Freitas por exemplo disse ter percebido “uns defeitos graves de fotografia”, já Fernando Mafra definou a protagonista como: “Tudo é muito, inclusive ser mala.“.

Relata o Estadão (com nofollow) que “A opinião geral foi catastrófica“. Adjetivo forte, incomum em um veículo contido como o Big E. Os comentários devem ter sido sinistros.

Mas não tão sinistros quanto as reações do diretor e da blogueira Clara Averbuck. Literalmente cagando no prato que comeu, Clara não engoliu as as críticas dos blogueiros convidados e soltou:

“Quem são os blogueiros? Na boa, é blogueiro quem não é nada.”

Mesmo, clarinha? Então me explique; se blogueiros somos nada, por quê, em nome do Sagrado Esperma de Cristo, vocês chamaram VINTE BLOGUEIROS PARA UMA SESSÃO ESPECIAL DA SUA PORNOCHANCHADA?

Se tivessem adorado você diria que blogueiros não são nada? Diria que o que vale é crítica do Rubens Ewald Filho ou do Tom Leão ou da Cora Ronai? Se bem que da Cora não, ela é blogueira. Eu adoro as críticas dos dois primeiros desde antes da Internet, mas também gosto das críticas dos blogueiros que respeito.

Querida Clara; blogs são casamento. Pro melhor ou pro pior. A gente faz uma coisa boa, aplaudem. Faz merda, abaixa a cabeça, aprende e pronto. Quanto eu participei de uma palestra do Proxxima no começo do ano e foi uma merda não saí atacando todo mundo que disse que foi uma merda. Os blogs que linkam você, que te têm no blogroll, que GOSTAM do seu texto não são ninguém? Ou só são alguém quando gostam de você?

Você é PIOR do que nada, Clara Averbuck, pois tem ANOS de blog e não aprendeu ainda que quem é pedra tem que saber ser janela.

E quer saber? Vou esperar o filme chegar em DVD e baixar só as cenas que me interessam do blog do Dino1.

[ATUALIZAÇÃO]

Vejam neste link aqui a resenha do Ato ou Efeito sobre o filme. É MUITO pior do que eu pensava. Um trecho:

A parte mais imbecil do filme é quando ela se hospeda na casa de um leitor. O cara é um tremendo nerd – se parece muito com o Pizurk, o estagiário E secretária eletrônica, aliás – e tenta embebedar a garota para comer, óbvio. Ela até pede o notebook do cara em troca de um boquete. Enfim, o fato é que o cara espera ela dormir, tira a calcinha dela, tira fotos, se masturba e deposita a porra em um pote CATALOGADO. Tudo isso, meus amigos, exatamente TUDO ISSO devidamente exibido, e com closes. COM MALDITOS CLOSES!

Eu não vou dizer que estou de boca aberta por causa da piada óbvia, mas PQP! Quem defendeu o filme como obra de arte nos comentários está par com o tal nerd, é um PUNHETEIRO!

 

 

Fonte (não deveria, eles colocam URL mas nenhum link) Estadão.

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