Uma das coisas mais chatas de instalar um programa de computador são as licenças. Uma tonelada de blablabla legais que só interessam a advogados e a freetards que passam por ereções cada vez que lêem as letras GPL. O resto dos humanos, que nos denominamos normais, quer apenas instalar a porcaria do programa e usar.
Na verdade eu nunca vi ninguém ser processado por clicar em uma EULA, nem processar alguma empresa por não-cumprimento do que está ali. O negócio é basicamente uma grande tiração da reta, onde a fabricante se compromete a não aceitar culpa caso o programa de ZIP que você baixou exploda seu computador, mate seu cachorro, abra um portal e traga Tchulu, Zuul e Gozer para a mundo, promovendo o apocalipse.
Em geral programas funcionam independente da licença, pois não adianta a empresa tirar da reta E o programa não funcionar. O usuário vai na loja devolver (vide os 70% de taxa de devolução de netbooks Linux) independente do que tenha clicado concordando ou não. Se for gratuito, online, etc, ele simplesmente não baixará a próxima versão.
Sinceramente licenças de software estão abaixo de “fome no mundo”, na minha lista de preocupações, e se “fome no mundo” fosse algo vagamente prioritário, pelo tamanho de meus pratos já teria me suicidado, por culpa. Mas tem gente que leva a sério esse tipo de coisa. um exemplo:
Anne Loucks desenvolveu uma estratégia para que os botões de “eu concordo” sejam clicadas por uma entidade “não-legal”, no caso seu gato, Simba.
A idéia é simples: Um pedaço de papelão posicionado estrategicamente no teclado, pressionando a tecla que confirma a aceitação da licença.
A própria Anne questiona a validade legal dessa ação, mas como em suas próprias palavras EULAs são pra começo de conversa uma piada, eu acho que faz sentido. Nada melhor para responder uma piada do que outra piada.
Fonte: BoingBoing