Exclusivo: Autópsia da Leila Lopes – com fotos

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Quando a Leila Lopes morreu foi dada a largada para uma competição de necrófilos, todos tentando ordenhar a morta, espremendo e tirando o último centavo. Todo mundo repetindo as mesmas informações, alguns sites caprichando nas galerias de fotos da Ilustre Morta.

Eu também ganhei uma grana com o presunto. É justo, internet vive de hype, adoramos acidentes, celebridades morrendo como moscas, tsunamis, bombas, terremotos, apocalipses, holocaustos, GUERRA GLOBAL TERMONUCLEAR!!!

Mas não. Eu estava em uma fase babaca e moralista, achando que ser blogueiro bastaria, que o dinheiro ganho com bons textos era mais honesto, melhor, bla bla bla.

Não escrevi uma linha sequer sobre a Leila Lopes. Mesmo assim descobri que o Contraditorium havia caído, demorei inclusive a associar os dois fatos. A afluência de visitantes era entretanto inegável. De uma média de 5000 unique visitors, o blog havia até caído, era uma daquelas fases onde eu não escrevia nada a mais de uma semana. Assim de 3555 UVs na Terça dia 2, tive 37098 na Quarta dia 3.

 

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Como assim, Bial?

O segredo estava neste post, O Vídeo pornô da Leila Lopes, a rainha da baixaria, onde comento sobre a hipocrisia da atriz em negar até a morte (com trocadilho) a existência de um filme gravado um ano antes.

Ela chegou ao ponto de ameaçar de processo sites que comentassem sobre o assunto, isso no mesmo dia em que chegava as bancas uma revista com entrevista completa sobre o pornô.

O conteúdo era legítimo, o Google o entendeu como sério, por isso indexava muito bem. Era um texto de 26/04/2008 que continua firme e forte trazendo pára-quedistas para o blog.

Assim, unindo um puta hype com um pouco de sorte o blog explodiu.

 

OK, como aguentou? Qual o segredo, Mr M?

Eu hospedava o blog no MediaTemple, mas de uns tempos pra cá percebi que o Contraditorium tinha muitos problemas de performance, comparado com o Carloscardoso.com, que existia no Bluehost, um serviço de hospedagem bem mais modesto.

A gota d´água foi quando recebi um link do Marcelo Tas no Twitter, e o blog foi pro Inferno. Com isso percebi que US$50/mês não compensava, se era para cair, melhor cair pagando US$6,95.

Migrei tudo para o Bluehost. Hoje o Contraditorium está rodando WordPress, hospedados em um servidor-padrão e aguentando valentemente os picos do Twitter, mesmo os causados por professorinhas falecidas.

Claro, o Bluehost sozinho não faz mágica, ele é auxiliado pelo excelente plugin WP Super Cache, que mantenho sempre de prontidão, em casos como o da Leila Lopes.

Graças a ele consegui os números acima. Claro, mais gente teria sido atendida se eu tivesse um servidor de alta potência, mas o custo não compensa. Dá para ser feliz com $6,95 por mês. Eu sou e recomendo.

Fica a dica: Quer ter controle sobre seu blog, um servidor completo com CPANEL, FTP, emails, Fantastico, espaço a rodo e apenas limitado pelo consumo de CPU? Vá para a Bluehost e seja feliz.

 

Post Mortem

Isso pode ser feito sempre?

Não, a menos que você tenha um conjunto de monitoração global de mídia digno do Ozymandias. Não dá para estar em todos os lugares ao mesmo tempo, nem saber de tudo. A quantidade de falsos positivos será grande demais.

Leva algum tempo até o blog ganhar credibilidade junto ao Google, e um monte de textos de hype não é algo que ajude. Mesmo assim ele não pode ser desconsiderado.

 

Então o Segrego é Hypar como se não houvesse amanhã?

É e não é. Há valor no blog de hype, valor financeiro principalmente, mas quem tem tendências a escritor só se realiza pessoalmente em blogs “de verdade”. Assim o que sugiro é o que faço de vez em quando: Escreva a sério, mas não tenha medo de usar temas da moda.

Fatalmente você será acusado de caçar pára-quedistas, de tentar faturar em cima de hype, etc. Não importa o que você escreva. É culpado. Então, já que estamos no inferno, e hora de abraçar o capeta.

O que não é tão ruim, acredite: O Diabo não é tão feito quanto pintam.

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