No texto anterior abordei como as editoras estão perdendo a mão, e transformando histórias em quadrinhos em panfletagem para a militância de internet. Hoje vamos ver as consequências práticas disso, e como a Realidade DE NOVO não correspondeu ao prometido e esperado pelos lacradores de plantão. SEGURA QUE LÁ VEM TEXTÃO!
A indústria de quadrinhos sofreu uma mudança drástica no último ano. As histórias estão cada vez mais panfletárias, repletas de discurso militante. Isso está gerando um efeito ruim, afastando muitos leitores. Mas será que o problema são as causas ou a abordagem? Será que é a primeira vez que quadrinhos lidam com questões sociais? Spoiler: Não.
A Bela e a Fera vem aí, e prevejo uma grande, uma enorme mudança. Não, não é nada em prol do politicamente correto, embora pareça. É em prol da história, corrigindo uma injustiça que todo mundo que saiu do cinema saiu reclamando. Posso estar errado? Talvez, mas meu feeling diz que vão mudar isso. Tá certo, Nizan Guanaes diz que só quem ganhou dinheiro com Feelings no Brasil foi Morris Albert, mas tudo bem… clique e leia qual mudança é essa!
Nós vivemos referências, adoramos referências, elas tornam tudo mais familiar, mais entendível, mas referências não funcionam como simples fatos, há um componente emocional que passa despercebido até darmos falta dele. É o que aconteceu com o banimento de muçulmanos pelo governo trump e um filme que ninguém assistiu.
OK, eu me rendo, admito, cheguei a um dilema. Pela primeira vez em todos esses anos nessa indústria vital esbarrei com algo que não consigo determinar se é sátira ou não, e isso está me remoendo. O Bolsomito é de verdade?
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