Você usa Linux porque é fodáximo maravilhoso perfeito absoluto? Ou porque gosta?

115333906412_tn Você usa Linux porque é fodáximo maravilhoso perfeito absoluto? Ou porque gosta?

Na verdade essa discussão vem de berço. Nossa cultura do Maior do Mundo só admite que nos aliemos a campeões. Ronaldinho é o Melhor do Mundo? Beleza. Ayton Senna imbatível? Ótimo. Barrichello disputando junto com os cabeças, mas sempre atrás do alemão? Inconcebível, é um perdedor, um fracassado. Não basta correr na Ferrari. Tem que ser o máximo entre os maiores.

Sejamos realistas. Todo mundo só anda de Porsche, come no Fasano e namora a Luciana Vendramini? Uma Sarahyba também pode ser divertida. É vergonha ser visto do lado dela? Na Internet brasileira a cultura do Maior do Mundo achou terreno fértil (talvez abundância de adubo) para se desenvolver. “Eu uso YYY, dizem que é o melhor”. “Instalei o sistema YYY. Li que não há nada superior”.

As argumentações são várias, coloridas e emocionais, mas ninguém tem a decência, a hombridade, a humildade, a SIMPLICIDADE de dizer “eu sei que YYY é tecnicamente melhor, experimentei as alternativas e uso XXX porque gosto”.

“Minha namorada é piloto de caça, e a sua?”

115283334348_tn "Minha namorada é piloto de caça, e a sua?"

Convenhamos, não é muita gente que pode dizer uma coisa dessas. Claro, as meninas na foto não fariam feito mesmo em outra profissão, mas sendo companheiras da Starbuck, melhor ainda. Elas, para quem ficou curioso, são pilotos de F-15 na Base Aérea em Elmendorf, Alaska, e um tapa na cara em mach-2 para toda uma eternidade de machistas tradicionais e homens inseguros, que preferem suas mulheres por baixo. No mau sentido.

Caro Zidane: Enfie seu Alcorão onde o sol não brilha. Isso, Alá mesmo.

115272461307_tn Caro Zidane: Enfie seu Alcorão onde o sol não brilha. Isso, Alá mesmo. Brasileiro adora um underdog. Até uma peste como o Saddam Hussein virou bonzinho depois que começou a perder. Um idiota como o Zidane, expulso por agressão mais de 14 vezes em sua carreira, já está começando a angariar simpatizantes. Motivo? É muçulmano, a nova desculpa pra tudo no planeta. Em uma lista de discussão uma usuária se saiu com a seguinte pérola:

Por enquanto, tou com Zidane. Não ao racismo. (…)
Acontece que há de se respeitar as diferenças.
É difícil para nós, de influência ocidental-cristã, supor o que se passa no emocional de um muçulmano diante de alguns insultos. Um xingamento que, para nós, passaria ao largo, pode representar uma hecatombe na cabeça de um argelino, por exemplo.

Se um jogador muçulmano passar por um cristão e soltar algo como “palhaço adorador de bicho-carpinteiro”, e o cristão encestar-lhe as idéias, duvido que alguém dirá que estava com a razão. Tolerância, inclusive à piadas e provocações à própria religião, é inerente ao comportamento judaico-cristão. Vide o concurso de cartoons antisemitas promovido por Israel, em resposta a um concurso semelhante no Irã.

Já o Muçulmano parece que herdou uma Licença Para Matar, não só ele não pode ser ofendido como tem direito de sair quebrando tudo, botando fogo em embaixadas, explodindo ônibus escolares e cabeceando adversários.