Como Matar Fontes e Desestimular Amigos
Dizem que não citar a fonte é um dos piores crimes que um blogueiro pode cometer. Eu concordo, mas há um agravante, e ocorre muito: É o blogueiro narcisista que entende seu blog como o único local útil da Internet e assim recusa-se a linkar ou reconhecer publicamente a contribuição de quem quer que seja. Principalmente dos amigos.
Uma grande fonte de pautas para um blog são seus amigos. Eles irão mandar informações curiosas, dicas de posts, imagens, notícias que são exatamente seu perfil e muito mais. Mesmo os que são blogueiros não irão encarar você como competição, passarão posts que eles não estão com tempo para fazer, ou não combinam com seus blogs.
Muitos ficarão surpresos com links de agradecimento, como outros blogueiros ficam quando são citados como origem de um artigo. Eles continuarão a fazer isso, a menos que você seja um blogueiro predador, com ego nas alturas, achando que ninguém é bom o bastante para merecer a honra de um link seu, exceto o Iluminado da Semana, que será mais linkado do que eu comento a Luciana Vendramini nos meus blogs.
Estou Boicotando a Wikipedia Brasileira
Existem várias críticas válidas ao modelo da Wikipedia, como o sensacional episódio do programa de Stephen Colbert sobre o assunto. Eu acho que no geral a auto-regulamentação funciona, não no sentido de “levar democracia ao conhecimento”, mas somente se houver uma massa qualificada de leitores dispostos a colaborar. Por isso só faço links para a Wikipedia em inglês.
O brasileiro adora novidades, as abraça com uma fúria de fãs inexistente no resto do mundo. Só que sejamos realistas, não temos gente qualificada suficiente. O resultado é uma enciclopédia com milhares de artigos, quase todos muito ruins.
Loura, linda, 29 anos, olhos claros, de Guarapari, quer você. Ou não?
De uns tempos para cá sites de acompanhante de 5ª categoria (não que melhorem muito, não conheço nenhum acima de 4ª categoria) vêm utilizando um recurso muito inteligente e ao mesmo tempo canalha, para iludir visitantes trouxas a clicar em seus anúncios: Mostram nomes e/ou textos na linguagem local, com fotos convidativas de beldades (ok, algumas nem tanto) na região geográfica de quem está vendo a página. Será magia, feitiçaria, espiritismo? Não. Como diria a Feiticeira, é tecnologia.
Eles se utilizam de um recurso chamado Geolocalização. Teoricamente todo grupo de endereços IP deveria vir com informações geográficas, mas na prática isso não acontece. Então empresas como a MaxMind usam informações fornecidas pelos próprios usuários para criar um banco de dados, associando cada grupo com um país, um Estado, uma cidade, até uma rua.
A difícil vida (virtual) fácil
Vendo esta matéria no Virtual Entrepreneur. percebi que minha visão de negócios estava limitada, pois nunca cogitara a idéia de prostituição em ambientes virtuais, que é genial.
Ora bolas, olhando agora é óbvio. Qual a área que seria primeiro explorada pela OCP em Nova Detroit? Jogo e prostituição. Nada de novo sob o Sol.
Um mundo virtual, onde as pessoas vivem segundas vidas, obrigatoriamente teria que descambar para a sacanagem, e se há demanda, a oferta surge.
A pergunta é: O que acontece no Second Life fica no Second Life? Se sua persona real não tem nada a ver com seu personagem, como se classifica uma prostituta virtual?