Sobre África e micos
Momento Gratificante do Dia: Corrente do Bond, digo, do Bem
Astróloga, Haddad? Isso sim é apoio melhor que o do Maluf!
Em tempos de Magia Negra na Casa da Dinda, fica até estranho me espantar com casos menores, afinal religião e política sempre foram farinha do mesmo saco, mas fica complicado quando a política é de 3ª e a religião é uma crendice arcaica.
Eu sei, estou em minoria, mas é um saco viver cercado de gente que defende e acredita em fantasias da Idade do Bronze. Ser antigo não quer dizer que esteja certo, se for assim joguemos a química fora e fiquemos com a alquimia.
De todas essas crendices talvez a pior seja astrologia. Há quem pregue que é algo inofensivo, só uma besteirinha que as pessoas lêem no jornal antes de sair de casa. Primeiro, que diabos é esse tal de “jornal” que falam? Ah, Papel do Gato, lembrei. Segundo, quem mais defende essa “inofensibilidade” é quem sabe de cor ascendente, descendente, signo cíclico e arcano quântico.
Terceiro e pior: Como toda pseudociência, o perigo da astrologia não está nela em si, mas nas pessoas que a levam a sério, pois essas pessoas são influenciadas pelos curandeiros, místicos e outros picaretas do gênero.
Como? Ninguém leva isso a sério? Pergunte então pra Joan Quigley, astróloga pessoal de Ronald Reagan, tão eficiente que já era conhecida da Primeira Dama mas só apareceu depois que ele sofreu um atentado, no melhor estilo “eu sabia que algo iria acontecer”.
Descobri que sou VIP e estou morrendo de Vergonha Alheia
Uma das minhas frases que mais causa revolta nos trolls, esses serezinhos patéticos que mendigam atenção, é a clássica “Só reconheço como válidos os rankings que me posicionam bem”. Eles xingam, mimimizam e me acusam de não jogar segundo as regras.
Já o pessoal com mais de 5 neurônios funcionais e que pode usar tesoura de ponta entende que a frase é uma crítica ao modelo de rankings em si. Não há consistência, não há metodologia unificada. Rafinha Bastos ser tratado como perfil mais influente do Twitter é válido? Não, mas eu também não sou, nem mesmo o Obama. Não existe “perfil mais influente”, as pessoas se influenciam por motivos diferentes, não há um influenciador universal.
Claro, ninguém liga pra isso, somos programados para amar rankings, listas, Top 10s, hierarquias, mesmo que não façam sentido.
Como a patética lista “Influenciadores do G20”, que lista a Dilma como um dos perfis de Twitter com mais influência do Brasil. Legal, faria sentido, se ela não estivesse sem tuitar desde 13 de Dezembro de 2010.
Um dos fatores usados no tal ranking da Dilma foi o Klout, que assim como o falecido Technorati se dispõe a rankear e ordenar a Internet. No caso do Klout, pessoas da Internet. Só que há algo de errado quando sua ferramenta não leva em conta 2 anos de ausência.