Como um usuário Linux responde a um artigo da Bia Kunze onde ela conta sua experiência com o sistema, como contou com ajuda de usuários, experimentou soluções para vários pequenos (e nem tão pequenos) problemas, e concluiu que, no caso dela, o Linux não era o ideal? Eu mostro:
eh por causa de gente como vc que estamos no terceiro mundo comendo migalha e chorando mizéria com tanta desigualdade por causa de putas como vc que dao para a M$ que tem gente morrendo de aids e passando necessidade enquanto vcs se enche de dinheiro
Esse imbecil, que estava hoje no MSN com a tagline “A luz que me guia faz da minha vida a chama que te aquece” (que irônico) é a prova viva de que o Linux nunca sairá do gueto. É uma exceção? É. Do mesmo jeito que é exceção o Xiita que propôs censurar toda e qualquer crítica ao Linux. Só que sinceramente, escrever esse tipo de proposta de censura, ou mandar esse tipo de mensagem para a Bia causa muito, muito mal ao Linux. Como alguém pode considerar a sério uma comunidade que se manifesta assim?
Reescrevendo: Como alguém pode levar a sério uma comunidade que PERMITE que gente assim fale pelo Linux? No momento em que a comunidade comodamente olha para o outro lado, perde a seriedade. Eu mexo com Linux desde 1995, mas nunca o trouxe para o desktop, pois vi que era impossível conseguir suporte sério. Qualquer problema com o sistema era desconsiderado, pois “o Linux não trava, o Linux é perfeito”, como já me disseram. Hoje o uso, no servidor, onde não há telas bonitinhas ou xiitas perturbando ou ofendendo os outros.
Fica aqui a esperança de que essa geração crie maturidade, e contribua de verdade, como fazem alguns bons Linuxistas, como o Rodrigo Muniz, o Sérgio Tucano, o Sérgio Lima ou o Bruno Alves. Já o nosso amigo aí de cima, que confundiu a Bia com a mãe dele, isso daí é Linuxeiro.