Os designers e webmasters de uns tempos para cá adicionaram uma nova buzzword em seu vocabulário, os tais webstandards, só que ao invés de apenas promover o bom uso de padrões, resolveram seguir um discurso apocalíptico prevendo uma morte horrível a todos que não os sigam de forma religiosa.
O problema é que a realidade do mundo real (redundância proposital) não concorda com suas previsões. Claro, eles não se dão por vencidos, outro dia o Henrique surtou e resolveu ensinar o Google a fazer homepage. Quando escrevi sobre a importância maior do conteúdo em relação ao design, fui apedrejado. Mesmo mostrando exemplos CLAROS de sites que eram o número 1 absoluto em suas áreas de atuação. Os designers insistiam que seguindo boas regras de webstandards, SEO, etc, o site conseguiria uma posição melhor.
Não sei qual posição melhor que a número 1, e isso eles não explicaram. Como também não explicam qual o ganho que eu teria se perdesse dias alterando meu conteúdo e meus scripts para tornar o Contraditorium 100% compliant com os tais Mandamentos Webstandards.
Desculpe, gente, mas eu não gasto meu tempo com isso. Vejam um exemplo: Se você for no http://www.google.com.br e procurar por “desbloqueando celular” a primeira, primeira, primeira página retornada é esta aqui… minha.
O que eu ganho se reformulá-la? Segundo o Henrique, até o atributo style usado pelo Zoundry é maligno. Segundo ele, o Style é “resquício do cãncer de um passado sem padrões”. Não devo usá-lo? Bem, o artigo onde falo sobre esse excelente editor para blogs está listado na busca do Google em 4o lugar nas buscas por “Zoundry“. Mesmo estando cheio de tags “malditas”. O primeiro lugar, um post do Idéias ao Vento. Com um link para o Contraditorium.
Desculpem-me os puristas e zelotes, mas a melhor técnica de SEO que conheço é produzir conteúdo de qualidade. O resto é firula. Quod Est Demonstratum, não por mim, mas pelo Google. Reclamações com o Larry e o Sergey.