Tenho recebido muitos comentários me comparando ao Mr Manson, alguns sugerem que eu me torne uma espécie de Mr Manson profissional, criando mais hoaxes, fazendo mais leitores de patos, etc.
Ao que me consta ele ainda está vivo. A menos que eu esteja desatualizado, ele tenha morrido em um terrível e constrangedor acidente envolvendo anões besuntados, um martelete elétrico e um urso amestrado, e ironicamente realizado o desejo dos leitores que todo mês colocam seu nome como indicado para o Bolão Pé-na-Cova.
Então, não há necessidade de dois Mansons. Não somos uma família. Se fôssemos faríamos reuniões frequentes, e festas, até com coelhinhas da Playboy.
Nossas propostas são diferentes, meu exercício como aprendiz de Mr Manson foi bem-sucedido, mas as comparações não são justas. Meu hoax foi feito para ser desmascarado na primeira observação. Se alguém caiu nele, tem problemas, graves problemas. Deveria ser usado inclusive como habilitação para eleitor. Quem caiu naquilo não deveria poder votar nem pra síndico.
Os hoaxes do Mr Manson são bem mais elaborados, alguns até multimídia. O do Silvio Santos, o do Xaxim, o do Henrique Iglesias, são obras-primas. Acreditem, dá um trabalhão fazer aquilo. Se meu hoax fosse feito para parecer verdade levaria 10x o tempo que levou para ser produzido.
Eu não tenho paciência, tempo e competência para montar um esquema como o Cocadaboa. Eu perderia o tesão em produzir hoaxes complicados muito rápido, as pessoas acreditam em qualquer coisa.
Não vou nem quero competir com o Mr Manson, entendo as comparações mas acho que são injustas, já que os hoaxes dele são muito mais elaborados. Não o considero alguém a imitar ou superar, nossos objetivos são distintos. Ele só seria meu adversário se seus objetivos também fossem a Dominação Global e a criação em massa de clones da Luciana Vendramini (eu sei que o método tradicional de reprodução é mais interessante, ainda mais com a Luciana Vendramini, mas como demonstrado pelo Paulo Ricardo, ela não se reproduz em cativeiro).
De resto compartilho com ele a paixão pelo humor inteligente, uma profunda aversão a kibes e a glória de ser Insulano. Claro, como ex-aluno do Newton Braga eu sou naturalmente superior, e ele é um traíra, abandonou a Ilha do Governador por São Paulo e logo estará se declarando “filho do Grajaú” como todo bom novo-rico insulano, tipo a Marcela Prado.