O quê se caça em um safari urbano?

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Domingo sairei umas 8 horas da madrugada aqui do reduto, pretendo estar em SP meio-dia. Fui convidado para participar de um… Safari Urbano. É uma promoção de uma agência de marketing de guerra bacteriológica (mais chique que viral, e engloba guerrilha) para um cliente não-identificado.

Não passaram informação nenhuma, exceto que deveria estar no ponto de encontro, em determinado horário. Como eu adoro uma boa brincadeira, topei. Gostei do mistério.

Disseram que não é necessário levar câmeras, pois a organização cuidará de documentar o evento. CLARO que Tio Cardoso prefere levar a sua, não gosto de “pool de transmissão”, com todo mundo com o mesmo material.

Vai render post? Provavelmente. O Nick Ellis vai, outros blogueiros vão, a bagunça vai ser boa. Resta ao cliente/agência tornarem o evento atraente o bastante para que o bicho mais dispersivo do mundo, o blogueiro, não se perca falando de mil outras coisas.

De resto, já valeu para que eu lembrasse de Sheena, Rainha da Selva, a dona montada na “zebra” na foto.

As aspas? Repare, é um cavalo pintado. O filme, estrelado pela playmate Tanya Roberts, conta uma história besta de um Tarzan de sem saias, uma empresa malvada que quer desalojar um morcego– não, isso é Ace Ventura, mas a seriedade do roteiro é equivalente. O importante é que em plenos anos 80, com a censura ainda firme na TV, em plena Sessão da Tarde passava um filme com uma loura boazuda que ficava pelada, mostrava as tufas, tomava banho de rio anos antes de Pantanal e Dona Beja, e chegava até a ter uma cena onde sua Mata Atlântica era claramente visível pela lateral da tanga de couro.

Tudo isso liberado, afinal ela era uma “selvagem”, e a Censura entendia que “silvícolas” podiam expor suas vergonhas, altas e cerradinhas, sem o menor problema.

A molecada? Adorávamos, até perdoamos o cavalo pintado.


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