Pra mim é, mas o erro geral que vejo nos blogs e em muito profissional novato de comunicação é julgar o mundo de acordo com SEU ponto de vista.
Eu acho o Orkut o fim do mundo, a fossa séptica para onde escorre toda a imundície que o Homem é capaz de produzir.
Mas tem gente que gosta. Gente que consome. E se essa gente não tem que ser respeitada, seu dinheiro tem.
Por isso fui para o lançamento do Diário Celular do Orkut, no MAM. Juntaram um bando de blogueiros, boa bebida e música. Sem nenhum miguxo de Orkut por perto.
Foi uma festa excelente. Pena que o Morróida não foi. O público dele é o target perfeito pra campanha.
O tal diário Celular, do ponto de vista de produto é excelente. Vejam a lógica: brasileiro não gosta de escrever. Microblogging é a desculpa perfeita. Associe isso a uma interface que todo mundo tem e usa: celular. Complete com a praga, digo, unanimidade do Orkut.
CA-$HING!!!
Ainda se acha muito esperto por desprezar o Orkut?
É, foi o que pensei.
Vender esse peixe para os miguxos vai ser simples. Já existem pacotes de torpedos em todas as operadoras, e o pessoal sempre tem a ilusão psicológica de que texto é mais barato que voz.
Imagino que numa segunda fase as operadoras criem pacotes específicos para o serviço.
Por enquanto o hype é pegar os suspeitos habituais (blogueiros que trabalham em agência) e bancar para que poste no tal diário, concordam a prêmios, o de sempre.
Eu não acho que será necessário. O produto se sustenta sozinho, e a maior parte dos blogueiros escolhidos por Q. I. Têm QI demais pro público do Orkut. Deveriam ter chamado o Morróida e o Slonik, eles falam bem para esse público.
Quanto à festa, teve vários pontos altos. Da Carol sugerindo o mash-up do século com a Daniele Koetz ao tombo do Fugita.
As coisas que não faço por este blog…
Neste set do Flickr tenho o resto das fotos. Quem puder ajudar identificando todo mundo, eu agradeço.
Ah, não poderia esquecer dos caras do bar. Fazendo show no estilo daquele filme do Tom Cruise que ninguém viu:
para alguém totalmente sem coordenação e ritmo (metrônomo pra mim é apetrecho sexual essencial) foi um show e tanto. Contatos pelo site dos caras.
Incrivelmente a noite não acabou sou… Decidimos esticar na Choperia Liberdade, onde eu veria as provinciais japinhas. Acabamos na Prainha, com direito a algumas cenas constrangedoras. Para todas as fotos, visite este set do Flickr.
[atualização] O produto Diário Virtual foi produzido pela Compera nTime, a parte de divulgação do evento, marketing online, blogueiros, etc foi feita pela nova iniciativa da Interney Corporation, Inagaki Trade Co e Cia: a Pólvora Comunicação, que como forma de pressão só será referenciada com letras pequeninas, até alguém de lá me der uma caneca dessas.