André Midani, Raul Seixas e dicas de entrevista de emprego

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O André Midani é um mega-produtor musical, já foi presidente da Phonogram e lidou com tudo de bom que o Brasil já teve em termos de música, de Tim Maia a Chico Buarque. Ele também é o primeiro executivo de gravadora a dizer com todas as letras:

 

O jabá existe. Acho que o jabá sempre existiu. Não é uma coisa nova, nem particular da indústria fonográfica. É uma coisa universal, acho que desde que o homem começou a existir.

Ele não ganhou muitos amigos com isso, mas como está no topo do topo, pode ser dar ao luxo de falar o que quiser.

Normalmente eu considero executivos de gravadoras uma forma desprezível de vida, como os executivos de TV e as coisas que crescem no meu umbigo, mas isso vale para os de agora. Quando as gravadores ainda não eram o passado, quando ainda tinham relevância, geraram tipos bem interessantes, e a interação com os artistas era no mínimo curiosa, como no vídeo abaixo, passado para mim em primeira-mão (se é que algo no YouTube é primeira-mão), onde Midani conta como foi um de seus primeiros contatos com Raul Seixas, e como o Velho Raul determinou que o André Midani estava qualificado para ser patrão dele:

 

 

O vídeo faz parte do material de divulgação da biografia do cara, e devo dizer que vendeu o peixe. Vou receber um exemplar, devorar e resenhar aqui. E melhor, vai rolar outro, para sorteio. Quem curte música, e a história da música, não perde por esperar. Eu mesmo estou doido pra saber o quê ele vai falar do Nelson Motta…


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