Existem duas formas cientificamente comprovadas através das quais uma pessoa se torna homossexual:
Se for mulher, é passar debaixo do arco-íris usando calça comprida.
No caso de homens, é o Flúor na água. Uma estratégia criada pelos comunistas durante a Guerra Fria para tornar os americanos Homossexuais, roubando-os de sua essência vital. Por isso só bebem vodca, você nunca vê um comunista bebendo água.
Agora há uma terceira opção, igualmente comprovada e cientificamente inquestionável: Mangás.
Uma reunião da Comissão Estadual para o Desenvolvimento Saudável da Juventude de Miyazaki, Japão, que deliberava sobre a possibilidade de censurar diversos estilos de mangás publicou o seguinte parecer, de um de seus 13 membros:
“Muitos desses mangás mostram violência e crueldade, e a maioria têm material sexual provocador.
Em particular, muitos mostram cenas de mulheres tomando a liderança, no lugar dos homens, e eu acho que esses mangás passarão a impressão preconceituosa de que mulheres querem isso.
E se você continuar mostrando essas mulheres assumindo a liderança, as coisas logo tomarão uma direção homossexual e isso torna mais difícil desenvolver a sexualidade de forma normal, não é?
Pode não ser sempre o caso, mas eu acho que para a consciência masculina eles podem achar que não conseguirão assumir a liderança eles mesmos, então tendem a se tornar homossexuais com mais frequência, como resultado.
Não posso deixar de achar que é muito perigoso para nossa juventude, que vejam esse tipo de material misturado com mangás normais”
Senão vejamos:
A Indústria Pornográfica Japonesa produz 35 mil títulos por ano, em 102% desses filmes as mulheres são coisas submissas chorosas, pois do contrário o consumidor não compraria, se sentiria ameaçado.
79% das heroínas de mangás e animes usam roupas erótico-piranhísticas, como bikinis metálicos, saias escolares incrivelmente pequenas ou nada.
A indústria de prostituição no país é endêmica, é comum estudantes secundaristas (e até mais novas) terem vários tios-sukita e ganharem mais que os pais, só com “favores”.
O assédio sexual nos transportes públicos é tão epidêmico que há uma divisão especializada na polícia de Tokyo, celulares são obrigados por Lei a fazer barulho quando tiram fotos e há vagões de metrô só para mulheres.
No Japão uma vítima de estupro precisa provar que resistiu ao ataque. (bíblico isso, não?).
Uma mulher divorciada precisa esperar 6 meses antes de se casar de novo. Um homem não tem essa obrigação.
Em 1991 70% das japonesas declararam ter sofrido assédio sexual no ambiente de trabalho.
Ou seja: Uma sociedade altamente patriarcal, com graves problemas para aceitar mulheres em qualquer posição que não seja de mãe e papai-e-mamãe, e agora elas também são culpadas por… GAYS?
A simples visão de uma mulher dominante –em um maldito gibi- é suficiente para para alterar o desenvolvimento psicossexual de um jovem, fazendo-o optar inconscientemente por liberar o fugu?
Impressionante como essa gente acha que as crianças são impressionáveis.
O mais grave disso tudo não é nem a “preocupação” de que o número de gays vá aumentar. Nem mesmo considero o fim do mundo a idéia de que algum idiota acredite que um sujeito vira gay praticamente no susto, ou por ler o gibi errado.
O mais grave a meu ver é que há gente em posições de poder que ainda mantém uma visão medieval da mulher, gente que considera uma mulher forte, uma líder uma ameaça à Masculinidade como um todo.
Assusta ver que mesmo uma mulher ficcional como uma personagem de mangá cause esse efeito. Pelo visto a simples possibilidade de mulheres assumindo o controle é suficiente para que um bode expiatório –no caso os gays- seja convenientemente apontado, e para evitar esse Mal Maior, determinam que as mulheres devam permanecer onde estão.