Ensinando Biologia para Astrônomo, ou GLEISER SUA MULA!

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Darwin_monkey_cartoonUma das maiores BESTEIRAS que todo evolucionista escuta da minoria religiosa que não entende o conceito de evolução é a clássica:

“Se nós descendemos do macaco, como ainda há macacos?”

Faz sentido, mas se e somente se Charles Darwin tivesse dito, em seu Origem das Espécies, que o Homem é descendente do macaco.

Isso não está lá, Darwin nunca disse isso. A própria Teoria da Evolução nunca disse isso, sim que temos ancestrais em comum. Existe até uma App de iPhone que permite determinar qual o ancestral comum mais recente entre duas espécies.

Entre humanos e salsinhas o ancestral mais comum existiu a 1,4 bilhões de anos atrás. Quer dizer, essa era a informação recente, mas atualizando, o ancestral comum entre humanos e salsinhas é o Marcelo Gleiser, o leite de soja da ciência, a versão homeopática do Carl Sagan, depois de 20 diluições.

Por algum mistério da natureza esse cara virou queridinho da mídia, mesmo apresentando programetes onde consegue tornar chatos temas como vida em outros planetas, buracos negros e o Big Bang.

Agora ele se superou. No vídeo abaixo

“Quando Charles Darwin, o inglês que desenvolveu a Teoria da Evolução falou no Século XIX que nós humanos somos descendentes dos macacos isso aí criou um grande alvoroço, mas a verdade é que Darwin tinha razão.”

Tinha, sua mula, mas ELE NÂO FALOU ISSO! Dizer que somos descendentes dos macacos é coisa de uma minoria religiosa fanática, ao não entender o CONCEITO de evolução. Você é um CIENTISTA, tem OBRIGAÇÃO de compreender o conceito, ou se não consegue, tem a OBRIGAÇÃO de não falar sobre ele.

Agora, não tem jeito. Um monte e Salsas de Cristo vai sair por aí usando esse vídeo como PROVA de que os cientistas ateus hereges dizem que o Homem descende do Macaco, mesmo ainda existindo macacos por aí.

Valeu, Gleiser, a anticiência, o fundamentalismo, a superstição e o obscurantismo agradecem. Se a ciência é uma vela espantando a escuridão você é uma criança abestada que canta parabéns e a assopra.


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