A princesa muçulmana espiã que peitou Hitler mas não foi páreo para a Sororidade

A princesa muçulmana espiã que peitou Hitler mas não foi páreo para a Sororidade

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Noor Inayat Khan teria uma vida incrível mesmo se não tivesse saído de casa. Ela não era tecnicamente uma princesa, pois não tinha um ajudante animal fofinho nem era filha do Rei ou do Chefe, mas seu pai, Inayat Khan Rehmat Khan Pathan era da realeza indiana, músico talentoso e estudioso do Sufismo, uma vertente do islamismo extremamente pacifista, tipo a Religião da Paz™ da Religião da Paz™.

Contra a lógica, Noor Inayat nasceu em Moscou, em 1/1/1914. A mãe era… americana.  Pirani Ameena Begum, nome escolhido depois que perceberam que ficaria estranho uma Ora Ray Baker numa família indiana. Ela conheceu o marido nos Estados Unidos durante uma turnê.

No mesmo ano em que Noor nasceu, a família se mudou para a Inglaterra, e em 1920 quando não havia mais guerra foram para a França. Noor estudou psicologia infantil na Sorbonne, aprendeu música no Conservatório de Paris, tocava harpa e piano, se tornou autora popular (assinando como Nora Baker), mas Hitler tinha outros planos, e quando o bicho começou a pegar a família se mudou de mala e cuia de volta pra Inglaterra, em 1940.

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A filosofia Sufi impedia que Noor pegasse em armas, e a legislação da época também, mas ela queria fazer sua parte, então alistou-se no WAFF –  Women’s Auxiliary Air Force e arrumou uma vaga como operadora de radiotelegrafia. Sua habilidade como música a tornava excelente, com transmissões claras e baixíssima taxa de erro. Isso fez com que Noor fosse recrutada pelo SEO, o Special Operations Executive, a agência que cuidava de espiões, agentes e sabotadores em território inimigo.

Ela foi treinada para ser uma agente infiltrada, a primeira mulher enviada como operadora de radiotelegrafia, algo muito, muito perigoso. Os alemães viviam triangulando sinais, mais de 20 minutos de transmissão e chegariam nela. Era preciso montar e desmontar o rádio, camuflar antenas, tudo sem chamar a atenção.

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O treinamento foi rigoroso, mas ela se deu bem na maior parte. Não gostava da parte de segurança, detestava ter que mentir, mas quando passou por um interrogatório simulado, os agentes deram nota 10. Ela chorou, se desesperou mas não entregou a verdadeira identidade. Quando seu relatório final foi feito e o instrutor disse que ela não era muito inteligente mas era esforçada, entretanto sua personalidade instável e temperamental era problemática o chefe do departamento rabiscou a conclusão e escreveu do lado “bobagem!”

Noor Inayat Khan embarcou em um vôo clandestino e chegou na França em Junho de 1943, onde assumiu o nome de Jeanne-Marie Renier, uma enfermeira pediátrica. Falando francês fluente sem sotaque,  era tranquilo se passar por uma local filha de imigrantes. Imediatamente ela começou a trabalhar na célula da resistência organizada por Francis Suttill, Henri Garry e Emile Garry, codinome Cinema, porque era parecido com Gary Cooper.

Ela transmitiu e recebeu milhares de mensagens assinando como “Madeleine”, sua contribuição foi valiosíssima para atrasar a vida dos nazistas na França, mas em Outubro de 1943 Noor foi capturada. Levada para o quartel da Gestapo, o interrogatório foi brutal, mas Hans Kieffer, chefe da SS na época testemunhou depois da guerra que ela não havia dado nenhuma informação útil, mentia consistentemente o tempo todo.

Em Novembro de 1943 ela tentou fugir mas foi recapturada durante um ataque aéreo. Depois da segunda tentativa de fuga, Noor foi mandada para uma prisão em Pforzheim, na Alemanha, onde permaneceu dez meses com as mãos e pés acorrentados, até que cansados de não obter informações, os nazistas a mandaram para o campo de concentração de Dachau.

Lá no dia 13 de Setembro de 1944 ela foi reunida com outras três prisioneiras. Um oficial chamado Wilhem Ruppert a espancou até cansar, depois elas foram colocadas ajoelhadas e executadas com tiros na nuca.

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Apesar do serviço de contra-espionagem de Hans Kieffer ser excelente, ele não foi o responsável pela prisão de Noor. Os nazistas chegaram até ela graças a uma denúncia de Renée Garry, irmã de Henri Garry, o principal agente da célula da Resistência.

O motivo da traição? Renée gostava de um agente do grupo, France Antelme, mas ele estava arrastando asa para Noor, e como dizia Shakespeare, o Inferno não conhece fúria como a de uma mulher desprezada.

Renée foi uma filha da puta, claro, mas o que fez foi fruto de algo que está enraizado no DNA humano: A…

Competição Intrasexual Feminina

Darwin já havia notado que há várias formas com que espécies selecionam parceiros sexuais adequados. Ele observou que os machos costumam brigar entre si para determinar quem vai ficar com a fêmea, mas que elas também são bem exigentes, então não adianta você ganhar na disputa de chifres, tem que caprichar na dança do acasalamento.

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A Seleção Sexual gera estes exageros evolucionários:

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Esses exageros se justificam, mesmo que prejudiquem a sobrevivência dos machos. Manter toda essa estrutura exuberante consome muita energia, o que significa que um macho que consiga um rabo pavonesco de primeira, é excelente em encontrar alimentos e está com a saúde em dia.

Todo o trabalho é para agradar a fêmea, que é a parte escassa da equação. Por isso Darwin disse que elas são exigentes. O nome dessa disputa indireta entre machos para ver quem tem o melhor canto, o melhor rabo, o melhor chifre ou o melhor iate na Riviera Francesa é chamada Competição Intersexual.

Quando dois machos brigam entre si disputando a fêmea, é a chamada Competição Intrasexual, como no caso destes dois veados abaixo:

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Essas disputas não raro terminam em morte. A Natureza não é fofinha e lindinha, o imperativo da reprodução é soberano e nada mais importa. O resultado acaba sendo coisas como estes dois alces que morreram congelados em meio a uma briga:

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Cervos costumam morrer de fome quando suas galhadas ficam presas nas de outros machos durante brigas. No desespero às vezes acontece isto: A cabeça de um dos cervos é arrancada e ele passa o resto do ano com a carcaça presa. Por sorte ao contrário dos humanos, os chifres dos alces não são eternos, eles caem todo ano.

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Um detalhe interessante é que essa competição intrasexual não acontece com fêmeas, não desse modo. O motivo é simples: Fêmeas têm filhotes pra gestar e cuidar, se começarem a cair na porrada vão se ferir, morrer e uma fêmea morta significa gerações de filhotes que não nascerão.

Não que não haja competição agressiva. Fêmeas podem ser bem cruéis. Inclusive quanto menor a oferta de machos maior a agressividade das fêmeas3. Detalhe: Elas competem pelos melhores machos, não pela xepa. Se há uma abundância de oferta, se contentam com um mais ou menos, se a oferta é mínima, vão direto pro Clooney.

Um fato curioso é que quando a competição intrasexual feminina sai de controle, no final termina-se com uma espécie matriarcal, como as Hienas.

Na maioria das vezes, claro, elas competem de forma mais sutil, por isso a pobre Noor Inayat Khan foi pra vala.

Sim, foi uma medida extrema, que exigiu uma boa dose de maucaratismo mas a realidade é que a sororidade vai igualmente pra vala rapidinho quando surge um macho atraente, mas às vezes nem isso é preciso. Uma pesquisa1 de Tracy Vaillancourt e Aanchal Sharma com 83 mulheres heterossexuais entre 19 e 23 anos determinou que mulheres julgam fortemente as outras, com base em aparência e atitude.

O teste usou um subterfúgio excelente pra determinar a reação das entrevistadas em relação a outras mulheres, com variados graus de atratividade.

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As participantes foram chamadas achando que participariam de outro estudo. Foram divididas em pares de amigas e desconhecidas. Uma assistente então apareceu e as levou até a sala da pesquisa. No primeiro lote 40 e mulheres foram recebidas pela assistente, uma jovem nova, bonita, dentro de todos os padrões de beleza tradicionais, cintura, peitos grandes, etc. Vestida de forma conservadora, a Figura A.

O segundo lote, com 46 mulheres foi recepcionado pela mesmo assistente, mas em modo full periguete, fazendo estilo sexy.

Em ambos os casos as participantes foram levadas até a sala, onde encontraram a “pesquisadora”, uma mulher oriental na casa dos 30 vestida com roupas conservadoras. Após alguns minutos ela e a periguete saíram da sala, e as participantes inevitavelmente começaram a conversar, e claro falavam da periguete, da pesquisadora ou das duas. A conversa foi filmada e depois apresentada a um grupo de dez mulheres, que classificou na escala Bitchy o quanto os pares de mulheres falavam mal da outra.

O resultado? A pesquisadora passou indiferente, não gostaram da recepcionista certinha e ODIARAM a recepcionista bonita periguete, a presença de uma mulher sexualmente ativa ativou todos os alarmes, e a arma contra isso é falar mal da outra.

Outra pesquisa2 pegou um grupo de voluntárias, e as apresentou a uma imagem de uma outra mulher, “Sara”, composta pela média de 25 imagens de mulheres ovulando. Em seguida as voluntárias eram instruídas a imaginar uma festa com Sara conversando com seus maridos ou namorados. Outro grupo foi apresentado a uma outra Sara, composta de imagens de mulheres fora do período fértil.

As voluntárias perceberam a Sara ovulando, e em suas respostas ao questionário deixaram claro que não queriam nem deixariam seus parceiros perto da adversária. Outro efeito é que a presença de “Sara Ovulando” fez com que as mulheres ficassem tivessem maior atração sexual por seus parceiros.

Agora o melhor: Esses efeitos só apareceram nos casos onde a mulher reconhecia o parceiro como sexualmente atraente, se for um sujeito bagaceira elas não ligam se ele arrastar a asa pra Sara, sabem que não vai rolar mesmo… e eu me gabando de ter sorte de nunca namorar mulher ciumenta…

A competição intrasexual feminina tem vários modelos, a fofoca é uma das medidas mais populares, outra é tentar minar a vantagem das mulheres mais jovens e atraentes ocultando essas características. Por isso há tantas mulheres conservadoras. Não são os pais que ensinam o que uma moça não deve dizer, fazer ou vestir, são as mães.

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O FEMEN é um bom exemplo dessa competição levada a um extremo. Ele ofende basicamente mulheres, e a escolha de representantes sempre jovens e bonitas funciona para ganhar as manchetes E provocar outras mulheres. Em realidade homens não ligam para mulheres de peito de fora. Uma pesquisa nos EUA mostrou que em todos os casos apresentados homens são pelo menos duas vezes mais favoráveis a mulheres andando com os topless de fora do que… mulheres.

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54% dos homens são favoráveis a mulheres na praia fazendo topless, somente 25% das mulheres aprovam isso.

Outra forma de competição intrasexual feminina é isto:

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É um Romy 85, da Jimmy Choo, e se você não reconhece nenhuma dessas palavras, parabéns, é um homem hétero. Esse sapato custa a bagatela de US$2850,00. Sim, é só um sapato, não voa, não tem nem um telefone, igual ao do Maxwell Smart, mas ele tem um superpoder.

Uma mulher que entre em uma festa usando um desses está declarando em altos brados que é muito melhor do que todas as outras ali, e que por isso ELA escolhe os homens, as outras que fiquem com a xepa.

Nenhum homem do planeta dá a mínima para um sapato feminino. Claro, a gente acha sexy, mas não percebemos diferença entre um Louboutin e um comprado na Sapatilha Moderna, na Rua da Alfândega. Esses sapatos não são comprados pra gente, mas para outras mulheres. Bem como isto:

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É uma Cloud, da Jimmy Choo também. Bordada a ouro, com cristais encrustados. Custa absurdos US$4950,00. Isso é kryptonita pra qualquer entidade do sexo feminino num raio de 50 metros.

Mulheres não compram essas coisas só pra se sobressair diante de outras, compram pra se sentir bem. Por quê você acha que marcas de lingerie caras faturam milhões em países como a Arábia Saudita?

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O quê vocês acham que elas usam debaixo das roupas? Exato, lingeries, cintas-ligas, pacote completo. É uma forma de criar autoconfiança em um país onde não podem nem votar, e têm sua feminilidade tolhida pelas tradições que são principalmente repassadas pelas próprias mães e avós.

O desejo de se sentir bonita é tão inato que segue o ciclo hormonal. Isso mesmo miga, quando você está em ponto de bala pra produzir um bacurinho é a época em que mais se cuida, mais se produz e mais usa jóias e maquiagem4.

A competição intrasexual feminina existe durante toda a vida, mas é especialmente forte durante a adolescência e juventude, período de máxima fertilidade onde o imperativo reprodutivo é mais forte, também conhecido pelo termo científico calor na bacurinha. É uma época em que a agressividade indireta é usada o tempo todo, e direcionada às mulheres vistas como competição, ou seja, as mais bonitas e desejáveis.

Por isso toda aquela zoeira em cima de modelos e atrizes lindas que disseram que tiveram infâncias difíceis é injusta. Elas são alvo de constantes ataques, que vão do clássico slutshaming, com outras espalhando mentiras sobre a reputação dela, até o igualmente clássico salto quebrado em desfiles de passarela.

Distúrbios alimentares estão associados à Competição Intrasexual Feminina, com mulheres se sentindo pressionadas pelos ataques de outras mulheres e apelando para bulimia ou anorexia. Curiosamente homens são imunes a esse tipo de bodyshaming. No máximo a gente começa a juntar grana pra comprar um Porsche.

Óbvio que toda essa competição e agressão não acontece em um nível consciente5, e racionalmente defendem o discurso da sororidade, das mulheres juntas amigas e não-agressivas, mas já se perguntou por quê tantas mulheres bonitas defendem tanto o discurso de aceitação, de que não é preciso mudar nada, que você deve amar seu corpo, mas elas mesmas continuam frequentando academia, salão e boutique top?

Samantha Brick, uma produtora de TV descobriu tudo isso da pior forma: Ela achou que criaria um paraíso ao abrir uma empresa só com mulheres. O relato todo você pode ler aqui mas vamos a alguns trechos do desastre:

“Em uma semana a equipe já se dividiu entre as que já tinham trabalhado juntas e as novatas.”

“Todo dia havia stress na hora do almoço ou nas pausas para o lanche, quem não era convidada se sentia rejeitada.”

“Moda era um grande divisor, roupas eram grande fonte de comentários, com críticas sobre quem se vestia demais e a qualidade dos bronzeados artificiais.”

“Minha segunda em comando, Sarah, a Gerente Geral se recusou a contratar a garota mais qualificada para o cargo de assistente pois ela não sabia diferenciar Missoni de Marc Jacobs, e a função dela seria fazer chá e ir na rua resolver coisas.”

“O escritório era como uma passarela de Milão, mas com a competitividade de um concurso de Miss World e o nível de uma luta na lama”

“Uma amizade acabou quando Sarah e uma jovem pesquisadora receberam o mesmo presente de natal uma bolsa Chloe Paddington de £900. Quando as duas chegaram no escritório com a mesma bolsa parecia que pistolas haviam sido sacadas.”

“Duas das garotas magras viviam falando mal da gordinha do escritório, dizendo coisas como ‘se fosse gorda assim eu me matava'”

“Quando tínhamos reuniões com homens, o staff se tornava feroz, cada uma tentando provar que era a mais sexy na sala. Com um representante do Canal 4 uma funcionária disse ‘olhe isso!’, então enfiou as mãos por debaixo do sutiã e torceu os mamilos. O homem e eu ficamos sem fala.”

Em menos de dois anos a empresa faliu. Bárbara diz que se for abrir outro negócio se puder só contratará homens.

Isso, claro, é um exagero, um ambiente misto é perfeitamente manejável, só com homens você não terá competição intrasexual mas o ambiente vai virar um chiqueiro.

De resto, não é um problema que tenha uma solução. Nós somos assim, a culpa é do Darwin. É possível sermos racionais e minimizarmos esse tipo de comportamento, em verdade fazemos isso o tempo todo, mas seria legal que fosse ensinado, principalmente nas escolas. Evitaria muito drama e muita escrotidão principalmente entre as meninas.

O choque de realidade é que muito de nosso comportamento é inato, e racionalizar faz com que a gente o entenda, não que ele desapareça. Uma vez eu estava conversando um um amigo psicólogo (no bar, não acredito nesses vudus) e falava de como não entendia como havia terminado um relacionamento tão bom, sem nenhum ciúme ou possessividade. Ele tomou um gole de uisque, me olhou e perguntou quando eu havia sido eleito Deus.

“Sim, afinal de contas você reescreveu comportamentos humanos básicos, deve ser Deus pra fazer isso”.

Portanto fica a dica, crianças: Não tenham pretensões divinas, mas não esqueçam que podemos entender nossos comportamentos e aprender com eles. Hoje compreendemos o motivo de Noor Inayat Khan, e o importante é que ela não foi esquecida.

Ela recebeu postumamente a George Cross, a segunda maior honraria militar britânica, e a Croix de Guerre, condecoração francesa para aqueles que lutaram para a libertação do país. Em 2012 a Princesa Anne inaugurou um busto de Noor, no Gordon Square Gardens, em Londres, para que ela nunca seja esquecida.

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Bibliografia

1 – Vaillancourt, T., & Sharma, A. (2011). Intolerance of sexy peers: Intrasexual competition among women. Aggressive Behavior, 37, 569 –577

2 – Krems, J. A., Neel, R., Neuberg, S. L., Puts, D. A., & Kenrick, D. T. (2016). Women selectively guard their (desirable) mates from ovulating women. Journal of Personality and Social Psychology, 110, 551–573.

3 – Rosvall KA, 2011. Intrasexual competition in females: evidence for sexual selection? Behav Ecol 22:1131–1140.

4 – Martie G.Haselton, MinaMortezaie Elizabeth G.Pillsworth April Bleske-Rechek David A.Frederick (2007). Ovulatory shifts in human female ornamentation: Near ovulation, women dress to impress. Hormones and Behavior Volume 51, Issue 1, January 2007, Pages 40-45.

5 –  Vaillancourt T. 2013 Do human females use indirect aggression as an intrasexual competition strategy. Phil. Trans. R. Soc. B 368, 20130080. (doi:10.1098/rstb.2013.0080)

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