The Ubuntu Plan – Freakonomics Style

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A maioria dos fãs não liga para esses detalhes, então não se preocupam de onde vem o dinheiro para adesivos, CDs gratuitos, equipes de marketing e desenvolvimento em diversos países e tudo mais que faz o Ubuntu ser o sucesso que é hoje.
Bem, há um plano ali. Ninguém joga dinheiro fora, e Mark Shuttleworth, o milionário sul-africano que está investindo milhões de dólares no Ubuntu está, bem… investindo. Ele tem um plano, e se for o que eu suspeito será a maior jogada da História da TI mundial. Claro, a maioria dos fanboys acha que os CDs aparecem por mágica, e que todo mundo da Canonical trabalha de graça, enchendo a barriga de idealismo.

O mundo é um pouquinho mais complicado que isso, mas Mark Shuttleworth está ciente do que deve ser feito.

Blogueiro que é blogueiro bloga até sem computador

balzac_tn Blogueiro que é blogueiro bloga até sem computadorBalzac, que escrevia muito melhor que o senhor, o fazia à luz de velas”

Essa, reza a lenda, foi a resposta do prefeito de Bogotá quando Gabriel Garcia Marquez reclamou dos apagões constantes interferindo com sua máquina de escrever elétrica*.

O prefeito estava certo. O ato de escrever depende muito menos de como se escreve do que de quem escreve. Pouco importa se o autor utiliza cadernos manuscritos, máquinas elétricas ou o IBM Via Voice ditando diretamente para o computador.

A tecnologia não afeta o produto final, e sim o processo, e nesse momento ela pode, realmente, fazer diferença.

Como já contei, estou sem computador, usando quase sempre só o PocketPC para escrever meus artigos, gerenciar emails, etc. É complicado em alguns pontos, mas é uma opção viável, embora tenha alterado substancialmente minha forma de trabalhar.

Você é um blogueiro ou um autor?

escritor_tn Você é um blogueiro ou um autor?

O ato de escrever para Internet corre o risco de virar colagem. Não no sentido dos plagiadores que vivem de CTRL+C/CTRL+V, mas no sentido de que dez idéias pesquisadas e agrupadas não formam uma idéia original, e estamos carentes de idéias originais.

Onde fica a bagagem cultural de cada um? Para quê assistir milhares de filmes, ler toneladas de livros, conhecer todo tipo de pessoa, se quando precisamos escrever sobre uma música que gostamos partimos para pesquisar vida e obra do autor, colocando da inspiração inicial ao número de versões gravadas por cantores canhotos da Birmânia Oriental, e esquecemos de dizer o que NÓS achamos da música?

Estou vendo textos e artigos cada vez mais complexos e elaborados, informativos e completamente sem alma. A impressão é que o autor se esconde por trás de sua biblioteca, gerando conteúdo informativo mas e sem nenhum toque pessoal.