Quem está certa, a Bia Granja ou a Japa do Pão?
Gamers: Os donos de canil que no fundo amam ser vira-latas
Antigamente eu achava que a culpa era da geração de meus pais e avós, um bando de luditas retrógrados ainda espantados e assustados com a novidade da eletricidade. Tudo que fosse eletrônico (ok, elétrico) era visto com desconfiança.
O “amigo do pai”, a eterna figura esotérica que sempre sabia mais de tudo sobre tudo era categórica: “Videogame estraga televisão”. Ficávamos restritos a ligar nossos Telejogos (velho é velha!) em TVs preto-e-branco, de 2 ou 3 polegadas. Que NUNCA queimavam, claro. Já a colorida da sala, se você passasse com a caixa do Atari a menos de 10m dela e a TV desse problema no vertical 6 meses depois (de novo, velho é a sua avó!) a culpa CLARO era do videogame. Nem assassinatos em massa nos EUA são tão culpados por videogames quanto defeitos de TV.
Isso incutiu um complexo de perseguição nos garotos (a única pessoa da minha rua que tinha Atari era uma menina, mas usei “garotos” pra irritar as feministas) que persiste até hoje. Achamos que videogame é coisa de criança. A IMAGEM de videogame é algo bobinho, a própria mídia contribui, mas sejamos sinceros: A mídia simplifica TUDO!
App Profana do Dia: Gerador de Nossa Senhora do Veja Multi-Uso
Imagine a situação: Você é um dos aspectos da Entidade mais poderosa do Universo. Maior que o Galactus, maior que o Beyonder, maior que Lorde Morpheus, maior até que o Justin Bieber. Seus poderes são infinitos. Você quer mostrar a um insignificante planeta o Poder de Sua Criação, quer mostrar aos incrédulos que você realmente existe, e que devem reconhecer Sua Presença em todos os recantos do Cosmos. Você…
a) rearranja as estrelas, para que de um dia para outro formem uma cruz no firmamento;
b) cura todos os doentes terminais do planeta, regenera todos os amputados e dá visão a todos os cegos;
c) aparece em uma torrada.