A Panela do BR-Linux
Cardosopalooza’07 – relatório de viagens
3 vôos e nenhum Legacy…
Para desespero dos que esperavam justiça divina, karma ou mesmo ironia do Universo, estou de volta. Meio envergonhado, pois o que seria um diário de viagem e uma vitrine de tecnologias móveis se mostrou um fiasco. Conectividade zero. Cinco dias sem postar – como comentou o Ramon – lendo email só no final da viagem, esquecendo a senha dos blogs, deixando os trolls à solta…
Mesmo assim valeu cada minuto desconectado. Descobri que o mundo dos blogs é muito mais compreensivo que a maioria das empresas. Da última vez que fiz uma besteira dessas, de viajar e matar trabalho, foi um perrengue. Sorte que o Ricardo Rodriguez era um chefe pra lá de compreensivo e adorava ser coadjuvante de comédia romäntica da Meg Ryan. (um dia conto em detalhes, aguardem minha autobiografia não-autorizada)
Adiante, algumas das conclusões que tirei da viagem…
Vou-me embora pra Passárgada
Blogs-Propaganda que você lê e gosta
Aqui no Brasil o sujeito abre o jornal, lê “o futuro está nos blogs” e decide: Precisamos de um em nossa empresa. Só que, claro, acaba montando um blog que na verdade é uma mistura de catálogo de vendas e press release.
Outras fazem direito. Contratam jornalistas-responsáveis ( hífens são importante), familiarizam os mesmos com a empresa, disponibilizam vários e vários canais, dando liberdade para que o blog seja não uma vitrine, mas uma janela.
Mesmo assim, por mais interessante que o dia-a-dia da empresa seja, a não ser que faça algo do gênero do Seymore Butts em seu reality show Family Business, não terá hordas e hordas de visitantes. Se você é um profissional liberal, fica mais complicado ainda. Pode até ter um blog pessoal de sucesso, mas falar de seu dia-a-dia é muito, muito complicado, Há toneladas de questões éticas, ainda mais discutindo casos em andamento.
Por isso mesmo os blogs corporativos populares falam de muito mais do que o dia-a-dia da empresa.
Nos blogs intermediários, entre os corporativos e pessoais, temos o Direito e Trabalho, um raro exemplo nacional de um tema árido bem apresentado, partindo sempre do exemplo para a interpretação da situação, nunca seguindo o modelo didático-maçante de citar código atrás de código. Mesmo assim, achar novos temas é complicado.