Ganhe dinheiro discriminando seus usuários

klan_thumb%5B1%5D Ganhe dinheiro discriminando seus usuários

Primeiro de tudo, calma, não é esse tipo de discriminação. Sou completamente contra discriminar alguém por raça, cor da pele ou orientação sexual, só abro uma exceção, detesto alemão. (se você não lembra dessa piada, melhor pra você)

O problema aqui é que quando começamos a monetizar um blog, a tendência é perdermos a timidez, colocando mais e mais banners escandalosos, que infelizmente são os que funcionam melhor.

Desafetos, inimigos, nêmesises ou concorrência. Blog tem isso?

maul_thumb%5B2%5D Desafetos, inimigos, nêmesises ou concorrência. Blog tem isso?

A primeira pergunta: Qual o plural de Nêmesis?

A segunda: Um blog pode concorrer com outro diretamente? Ou um blogueiro pode ter desafetos, mas isso não afetar os blogs?

A verdade é que se eu não gostar de um blog, como o kibe, eu tenho muito pouco a fazer contra ele. Se iniciar uma campanha “não visite o blog tal” um monte de gente vai até lá, só por curiosidade. Se não colocar o link, alguém vai usar a porra do google e achar. A saída é o ostracismo, mas tentar lançar ao ostracismo alguém com 10x mais visitas que você não é uma atitude muito inteligente ou eficiente.

Manifesto Blogofágico

Este é o Manifesto Blogofágico. A Blogofagia é a condição onde um blogueiro tem a si mesmo como seu assunto favorito, conseguindo ser mais irritante que os diários adolescentes, que ao menos falam da Pri, da Di e das outras amiguinhas.

hannibal%5B4%5D1 Manifesto Blogofágico 

Acompanhar um blogueiro megalomaníaco, depressivo, iludido, egoísta e superficial pode ser divertido. Há vários blogs de gente que eu não gostaria de ter como vizinho que acompanho constantemente. (dica: não deixo comentários) e muitos fazem sucesso explorando suas próprias limitações e defeitos. Os leitores gostam e aprovam.

Já o blog que só fala de si mesmo e das incríveis realizações do autor, naquele blog, é um porre. Ninguém atura um autor que considera a si mesmo seu assunto favorito.

The blog is on the table

googlecc_thumb%5B3%5D The blog is on the table

Os gráficos acima são os acessos, respectivamente, do Contraditorium e do Junglebook, meu blog em inglês. Notem a diferença: No Contraditorium tenho um leitor fiel do Japão, dois hermanos desgarrados e um acesso da Califórnia, que se tudo der certo será a Luciana Vendramini, visitando o futuro ex-namorado.

Já no Junglebook, tenho gente do japão, Riad, Haifa (Mazel Tov!), Inglaterra, uns pingados da Europa, a maior parte dos EUA E, curiosamente, Brasil.

O potencial para um blog é muito, muito maior nessas condições. Sejamos realistas, esse código secreto que chamamos português não é falado em nenhum lugar relevante no planeta. O país mais rico e influente que usa o idioma somos nós. Daqui é só ladeira abaixo. Mesmo que toda áfrica portuguesa acessasse nossos sites, isso daria o quê, se o PIB médio dos países dá pra comprar um iPod e um vidro de Veja multiuso, para o dia que eles eventualmente consigam comprar vidro pras janelas?

Cardoso (quase) deu no New York Times

All-Presidents-men_thumb%5B2%5D Cardoso (quase) deu no New York TimesO hoax das fotos da Gol continua rendendo. Minha teoria de que a maioria dos internautas não passa do primeiro parágrafo e não tem capacidade de raciocínio crítico e questionamento está mais que provada, mas agora a coisa ficou séria.

Dois leitores vieram me avisar que a história foi parar no Snopes, o maior site da Internet sobre lendas urbanas, hoaxes e similares, e que a história havia virado post no blog do Joe Sharkey, o Repórter do New York Times que estava no Legacy da Embraer.

(Como todo bom Blogueiro Arrogante™ obviamente não vou citar que foram o Wendel e o Leandro. Eu detesto dividir o palco)