Lucrando com os erros de seus usuários menos brilhantes

115408200487_tn Lucrando com os erros de seus usuários menos brilhantes

Sejamos realistas. Grande parte da Internet é composta de analfabetos funcionais, ou pior. Vide meus artigos sobre pérolas recebidas em emails. Este blog quase não sofre com isso, mas outros mais populares são assolados por comentários de gente que com certeza não passaria no Teste de Turing. Além da 1337 speak e do miguchês, temos os erros claros, como “estalar” programas, “imbutido”, “pesso por favor”. Isso é ruim? Sim, de ler. Dá vontade de apagar o comentário? Com certeza.

<blink>NÃO FAÇA ISSO!</blink>

Dá pra escolher logo? É pra comer, não pra casar!

115381468231_tn Dá pra escolher logo? É pra comer, não pra casar!

Eu costumava dizer isso para minha ex, no supermercado, quando ela empacava diante de uma prateleira. Mulheres precisam desenvolver toda uma relação emocional com a comida, pelo visto. Homens não, são bem menos seletivos. A não ser que sejam blogueiros.

Um fenômeno interessante é que a frequência com que artigos são postados em um blog tende a diminuir, à medida que este se torna mais antigo. Há vários fatores que influenciam isso, como os blogs que são só terapia, cujos autores páram de postar quando arrumam namorada/emprego, os blogs que existem enquanto o autor não arruma coisa melhor a fazer, os blogs que ficam sem histórias interessantes a contar.

Em minha opinião o mais pernicioso motivo que leva um blog a sofrer uma queda na quantidade de posts é o perfeccionismo.

A panela existe mas a tampa está aberta

115342088401_tn A panela existe mas a tampa está aberta

Não é um crossposting com o Homem na Cozinha, mas é um assunto igualmente apetitoso: Apesar do protesto de muitos blogueiros da A-List brasileira, apesar de ter negado, no clássico artigo “Tio, me dá um link…“, percebo hoje que há uma panela de blogueiros sim, formada não por maldade, mas por necessidade. Neste artigo destrincho sua formação, seus problemas e suas consequências para a blogosfera, fundamentado por diversos estudos e estatísticas do OOMS Institute of Applied Statistical Research*.

Exemplo Prático:
Peguemos este post do Grande Líder da Silva. (o da Companhia, não o de Brasília).

Como perder 50% do rendimento do AdSense em uma lição

115324809121_tn Como perder 50% do rendimento do AdSense em uma liçãoNão vou dizer que a culpa é toda do WordPress, a mula que vos escreve em parte é responsável. O prejuízo não chegou a SMC$1,00 mas passou perto. Vale como lição, pois descobri um bug muito ruim do WordPress, que pode passar despercebido aos incautos como eu.

Momento CSI
Durante uma alteração em um dos templates, ocorreu um erro de comunicação entre meu navegador e o servidor do Contraditorium. Tudo bem, cancelei a conexão, voltei, mexi mais um pouco e fui fazer outra coisa. No final do dia, reparei que as impressões no AdSense estavam muito, muito baixas, com 1/4 das impressões do carloscardoso.com, meu site menos sério. Sendo que em um dia normal os dois andam lado-a-lado em cliques, com um faturamento ligeiramente maior no Contraditorium, por ter conteúdo mais “sério” e leitores nota dez.

Post é o cacete, eu escrevo artigos

115297384203_tn Post é o cacete, eu escrevo artigos

Longe de mim me associar com os loucos do mv-brasil (note a ausência de maísculas e links, denotando desprezo) e similares, mas uma coisa tenho que concordar: Há uma acomodação muito grande, palavras estrangeiras estão sendo usadas sem a menor preocupação em procurar um similar nacional. Claro que email é mais prático e curto que correio eletrônico, mas printar ao invés de imprimir já é exagero.

Blog é Blog, usar “diário eletrônico” para não usar o termo novo é besteira. Blogar já virou verbo informal. Excelente. Só que eu blogo um texto, uma notícia, um artigo, uma nota. Não um post. Aliás, eu posso até postar algo, mas não um post. Post é genérico de “bloquinho de texto que não tenho saco de classificar”.