Lamento informar mas ejacular no ombro alheio nunca foi constrangimento.

Lamento informar mas ejacular no ombro alheio nunca foi constrangimento.

As Interwebs estão em crise com o caso do sujeito que foi preso *de novo* por ejacular em uma passageira de ônibus. Como sempre o caso foi desvirtuado pra todo mundo promover sua agendinha, mas o pior é o tempo perdido por desconhecimento do jargão jurídico. Então vamos lá: Não, NÃO HOUVE CONSTRANGIMENTO. Clique e entenda, ou só copie o título e me xingue em algum grupo do Facebook, tanto faz.

Luciana Gimenez consultora energética

lulu Luciana Gimenez consultora energética

A Mãe do Lucas é uma mulher informada, tanto que lê jornal. Claro, estamos em 2015, e isso soa anacrônico, mas eu chamaria de tradicional, e é na tradição que ela se destaca. No caso a tradição de celebridades em dar palpite sobre o que não entendem. Isso é péssimo, até por tirar emprego de blogueiros.

No caso ela descobriu que seremos tungados na conta de luz. É revoltante, é sacanagem e eu compartilho da indignação dela, não acho que a Lulu tenha menos direito de reclamar do que a gente, só por ter grana de sobra. Até porque ela não é nenhuma Rosana Hermann, que achaca e humilha o pobre banco Itaú, reclamando dele em público no Twitter

Quem diria, submarino caprichou no viral!

viralzinho_thumb Quem diria, submarino caprichou no viral!

Uma das coisas que mais me cansa na propaganda atual, e me fazem ter saudades do tempo em que publicidade se resumia a peças criativas dentro de formatos rígidos, como anúncios, comerciais e spots, é a mania do viralzinho.

Originalmente o viral seria uma peça de propaganda que caiu no gosto do público, e foi replicada espontaneamente. Aí vieram os especialistas em seeding, técnicas de viralização e, sendo sincero, enganação e mentira pura e simples.

Marido pendurado do lado de fora da janela, vídeo “amador” filmado na rua, tudo pra parecer verdade, fazer com que incautos e desavisados achem que é verdade, e passem adiante. A criação se rendeu ao marketing que se rendeu à psicologia e a idéia morreu. Enganar é muito mais simples do que maravilhar.

Felizmente nem todo mundo pensa assim, e bato palmas pra essa ação da M&C Saatchi, de Milão. Para promover a Life Park, uma seguradora da cidade, resolveram apelar pro velho e batido acidente de carro simulado, mas ao invés de mostrar dois fuscas raspando lataria, ou um videozinho safado fingindo uma colisão, chutaram o pau da barraca.

O carro-vítima foi encacetado por nada menos que um submarino nuclear russo. No meio de Milão.