Experimento Pânico – Primeiros resultados: Eu valho 10 Paris Hiltons

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Assim como a Rosana Hermann, ou mais provavelmente aprendido com ela em sua passagem pelo programa, o Pânico adora desmontar o brinquedo para ver como ele funciona.

As experiências nem sempre são bem-sucedidas, mas todo cientista que é a própria cobaia sabe disso. No caso o risco é que ao abrir o Twitter, futucar, cutucar e apertar para ver as reações, o Pânico corre o risco de mostrar que o Rei está nu, e que as a intercessão entre a mídia tradicional e a social não é tão grande assim.

Existe uma regra em Internet chamada Princípio do 1%,  ou 90:9:1. Baseada em observações essa regra define que de todos os usuários online, 1% criarão conteúdo original (Obviamente não estamos falando do Kibeloco), 9% interagirão, modificando o conteúdo ou comentando e interferindo, e 90% apenas consumirão, sem nenhuma manifestação, só corujando.

No Twitter a situação se agrava, pois a não ser em casos de perfis bem temáticos, o contingente de seguidores é muito heterogêneo. Todo mundo é Fantástico no Twitter, quase ninguém é Globo Rural, mas perdemos a vantagem de ser Fantástico na hora em que o nosso “espectador” deixa de ser obrigado a assistir os comerciais.

Espera-se do Twitter e das redes sociais retornos muito mais grandiosos que a propaganda convencional, mas a realidade mostra que o espectador da Internet é tão ou mais passivo (ui!) e bem mais disperso que o espectador de TV, e isso aparece nos números.

Aliens no Maranhão-ou: Como ser mais inteligente que a Aeronáutica

Estava eu tranquilo assistindo House quando o Flávio Radamarker me tuita a notícia abaixo, direto do site do G1:

arquivox_thumb Aliens no Maranhão-ou: Como ser mais inteligente que a Aeronáutica

Imaginei, claro, os terráqueos em volta repetindo o diálogo do episódio clássico do Pica-Pau: “Deve ser de Marte!” “Cuidado, pode ser radioativo!”

Nada demais, só lixo espacial, um tanque de propelente ou oxidante de algum foguete. Toda hora aparece um desses, mesmo com as chances não ajudando, já que 70% da superfície do planeta é água.

De resto, li a matéria esperando o desfecho óbvio, simples e evidente, quando me deparo com esta aberração:

Por meio de nota, o Comando da Aeronáutica informou que “não dispõe de estrutura especializada para realizar investigações científicas a respeito desse tipo de fenômeno aéreo, o que impede a instituição de apresentar qualquer parecer sobre esses acontecimentos”.

Como assim, Bial? A Força Aérea, a USAF do Brasil, com o CTA, AFAs, laços quase incestuosos com a Embraer e sabe-se lá quantos institutos de pesquisa simplesmente tira da reta assim?

Vamos brincar de Fox Mulder então, já que o Governo nega ter conhecimento.

Louis C.K., Velha Mídia é a Mãe e a batalha contra a pirataria

Louis C.K. é um dos grandes nomes do stand up americano da atualidade. Em alguns medições ele atinge 450 miliCarlins. Como todo comediante do ramo ele vive de shows, DVDs e programas de TV. (Exceto o Rafinha Bastos, que agora é cantor, mas pensando bem eu disse “comediante”)

Ele (Louis C.K., não o Rafinha) tem enfrentado problemas pois a HBO não passa mais seus especiais –só prestigiam artistas da casa- e canais alterativos como Showtime e Cartoon network consideram a comédia de Louis muito controversa.

A saída foi a Internet, mas ele resolveu fazer diferente. Ao invés de se associar com um grande nome, uma grande distribuidora, ele preferiu fugir das restrições impostas por esses modelos e está distribuindo o novo show direto de seu site oficial.

Sem DRM, sem restrições, sem limite por regiões, ele diz com todas as letras: “Você pode baixar o arquivo, ver quantas vezes quiser, queimar um DVD, whatever”. A única coisa que ele pede é que você PAGUE POR ESSE DIREITO, são míseros US$5,00 por um show inteiro, gravado profissionalmente em um teatro, editado e produzido.