Trolls, desafetos, indignados e histéricos. Crítica que é bom, nada.

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orcs_thumb%5B1%5D1 Trolls, desafetos, indignados e histéricos. Crítica que é bom, nada.

Um dos grandes problemas de um blog, como lembro de ter comentado uns 800 posts atrás, é manter o nível dos artigos, pois o feedback dos leitores habituais tende a se tornar tendencioso. Um bom exemplo é a pesquisa que fiz para determinar alguns pontos que poderiam estar se tornando problemáticos no blog. 46% concordou que o template precisava de uma melhorada. Ninguém havia comentado isso espontaneamente.

Entre as respostas ao post, o Cobalto disse:

eu não queria falar, (…) mas esse theme tá um lixo sim

Ele está aqui todo dia, capaz de visitar mais que eu. E por pouco não fala. Se eu não coloco a pesquisa, babau. Não tem jeito, vamos ficando mais condescendentes à medida que nos habituamos a um blog. Isso é ruim, principalmente para o blog.
É muito raro um comentário como o do Jin no post para os visitantes do Terra. (comentário número 10). A maioria “sofre em silêncio”.

A crítica negativa fica… vazia. Só sobram os trolls, os desbocados profissionais e o pessoal que acha que postar 30 vezes a mesma mensagem quilométrica em posts diferentes vai ter algum efeito. O único que consegui determinar é que é muito, muito mais fácil elogiar do que criticar, de forma inteligente. Os que têm a inteligência para fazer uma crítica eficiente, acabam sendo os visitantes habituais, que não a fazem pelos motivos citados acima.

Terminamos com um blog somente com elogios, pois eu e todo blogueiro com mais de 3 neurônios me recuso a considerar gente que entra para xingar ou usa a mesma argumentação batida de 50 outros trolls. No post sobre o Steve
Irwin e a perseguição ao humor
, o Leonardo Bernardes discorda de mim, admiravelmente bem. É uma exceção.

O Jin diz que fui dominado por minha arrogância. Com certeza, mas não é de hoje, deve ter pelo menos uns 30 anos. Felizmente a certeza de estar sempre certo não quer dizer que outros que não viram a luz não podem ter opiniões divergentes. Só que na maioria elas se se resumem a xingamentos e gritos histéricos. Isso, minha gente, não convence ninguém.
Sò que como os trolls semi-iletrados jamais irão produzir um comentário crítico decente, cabe ao visitante habitual fazê-lo.

O que devemos é não dar trégua. Os blogs que gostamos não podem ter imunidade diplomática. O tempo que gastamos em um comentário elogioso deve ser gasto igualmente em um cometário discordante. Com isso você pensa mais,
o blogueiro que você gosta de acompanhar pensa mais, e ninguém se acomoda. Nem quem escreve o artigo, achando que todo mundo concorda com ele, nem o visitante, que passa a ter que ser conquistado a cada post, por mais metrosexual que isso possa soar.

Quanto aos trolls, eu acho que eles merecem nossa pena, pois são criaturas que querem dizer algo mas carecem das mínimas habilidades verbais, e acham mesmo que meia-dúzia de xingamentos e ameaças vão assustar blogueiros acostumados a lidar com leitores pensantes.

PS: Sim, eu sei que a imagem é de um Orc, não de um Troll, mas convenhamos, quem liga para trolls? Troll é um ser abjeto que enche nosso blog de spam e comenta em outros cantos que “A web? é ótima, a gente pode xingar de longe!”

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