Convergência afinal: Cerveja de Xibiu

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opb

Uma artista performática, Toi Sennhauser criou a OPB – Original Pussy Beer, unindo o melhor de dois mundos.

A justificativa (como se arte precisasse de justificativa) e que na antiga Suméria, a cerveja foi criada 6 mil anos atrás por mulheres, que usavam sua flora vaginal como fonte do levedo usado na fabricação do sagrado líquido.

Não engulo muito esse papo de cerveja ser uma invenção feminina, muito menos de intencionalmente usarem a perseguida para aditivar a mesma.

No máximo foi por acaso, mais falta de higiene do que qualquer outra coisa.

A própria terminologia reflete a tendência tomada pelo autor do texto. Notem que usei “flora vaginal”, um termo benigno, que quase lembra lindas margaridas passeando de mãos dadas pelos recôndidos mais íntimos de uma dama. Se fosse um texto contra, chamaria de fungo mesmo.

A artista em questão acrescentou tracos de sua própria flora ao levedo, produziu uma tiragem limitada, e sabe-se lá o que fez com o material.

Uma versão mais séria da noticia, em inglês, pode ser encontrada aqui.

O site da moca da cerveja é este aqui, mas como todo bom artista performático vanguardista, ela criou um troço em flash que é impossivel de se navegar.

No sul consegui fugir do quentão com gemada, do chopp de vinho e da seringa da dentista. Da cerveja de perseguida, não sei se fugiria.

Derramar champagne no sapato da menina e tomar tudo bem. Sacanagem com comida é kosher desde o 9 1/2 semanas de amor, ovo cozido não e novidade desde o Império dos Sentidos, mas acho que a dona exagerou.

A quantidade de piadinhas de segunda linha possíveis com esse material é enorme. Estou me segurando aqui para não escrever mais besteiras que o necessário. As sumérias em questão com certeza gostariam da homenagem, mas enquanto não lancarem uma versão aromatizada, vai ficar tudo na base da gracinha.

Imagine a vantagem: O sujeito chega em casa com um bruta bafo de bacalhau, mas não apanha. Mete a cara-de-pau número 3 e explica: “estava tomando uma cervjea com os amigos”
para saber a diferença entre a cerveja e o cheiro da perseguida de verdade, sua mulher terá que ser íntima de ambos os esportes, e convenhamos com uma esposa moderna assim você não estaria fazendo besteira na rua.

Não duvido que a idéia pegasse no Brasil. Podíamos inclusive lancar versões “homenageando” celebridades conhecidas (não é pleonasmo, o Brasil tem o conceito de celebridades desconhecidas, vide os ex-Big Brother).

Podíamos ter por exemplo:

Bohemia Escura Claudia Ohana (autoexplicativo)

Kaiser Juliana paes (quase sem colarinho)

Abadia vera Fischer (envelhecida e muito boa)

Antartica Original Suzana Vieira (original aqui porque ela deve ter sido uma das sumérias homenageadas)

Malt 90 Heloisa Helena (tem seu valor histórico mas ninguém chegaria perto)

Brahma Piovani (um standard. Quem diz que não consumiria é por despeito ou falta de grana)

Bohemia Vendramini Weiss (começou bem leve, deu uma encorpada e está excelente)

E, claro, a Kronenbierg Roberta Close. afinal, que melhor para representar uma cerveja sem álcool que uma mulher sem xibiu?


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2 Comments

  1. Desde que não queiram fazer uma versão com long-dongs, pra mim tudo bem!

  2. Garçoooooooooom, bota mais uma aííííííí.

    Devassa ( Débora Secco – mandamos embora. mas sempre volta )

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