Solução para os dilemas éticos, responsabilidade, credibilidade, bla bla e bla…

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Parece que surgiu um anticristo na blogosfera, alegando que a Internet está cheia de lixo, informações inúteis, notícias imprecisas, etc, etc, etc. Andrew Keen, inimigo número 1 dos blogueiros, youtubeiros e similares. Vejam a entrevista.

Sinceramente? Acho perda de tempo dar prosseguimento nessa discussão.

Blogs são parciais? Sim. Blogs apresentam a informação do ponto de vista de seus autores? Assim espero, é para isso que leio blogs. Quero ler o quê o blogueiro acha sobre determinado tema. Se quiser a informação pura e simples, abro um jornal ou pesquiso no Google.

Mas isso não é o bastante. Andrew Keen abriu um balaio de cobras, levantando a bola preferida da Blogosfera: A tal credibilidade, imparcialidade, responsabilidade (fap fap fap fap) dos blogs. (fap é uma onomatopéia para o ruído de um adolescente se masturbando)

Existem dois meios de resolver a questão da credibilidade. O primeiro envolve explicar que sua base de leitores não é burra, que caso você publique informações inverídicas isso fatalmente virá à tona, que leitores não perdoam quando são enganados, que sua opinião só é respeitada se você for coerente com seus princípios… (fap fap fap fap fap)

O segundo método é mais fácil. Emita sua opinião SIM, diga o que você acha SIM, mas baseie-a em uma informação de uma fonte legítima. Coloque o link, e se alguém questionar a sua credibilidade, mande reclamar com o bispo (se o link for para o Vaticano).

Sério. Inventaram esse negócio de hypertexto, podemos linkar e relinkar, temos acesso a boa parte do conhecimento humano a um clique de distância. NINGUÉM é obrigado a acreditar no que um blog diz. O ideal é assumir uma postura questionadora, quando mais o leitor interferir e participar, melhor para todo mundo. Considerar o blogueiro como dono da verdade (mesmo nos casos onde isso é um fato, como o meu) tira TODA a vantagem dos blogs. Melhor parar de nos ler e voltar a comprar jornal na esquina.

A responsabilidade do blogueiro se resolve citando suas fontes. A do leitor é muito mais complicada. Mas quanto a essa, o Andrew Keen não tem nada a dizer. Típico.


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