As vergonhas tão altas e cerradinhas da Dani Suzuki

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Poucas coisas (talvez o Hugh Jackman) fazem atrizes tirarem a roupa mais fácil do que um “conceito”. O impressionante é que não importa, por mais que seja resguardada, por mais que não se exponha, se um diretor com papo baba-de-goiaba vende o peixe, é calcinha no chão, e sem dinheiro na mão, pq orçamento de filme nacional, já viu, né?

Um bom exemplo é a Luana Piovani. Ninguém entende qual relação ela tem com a TRIP, eu acho que é algo como Banco Nacional / Ayrton Senna, a revista consegue ensaios com a Luana que a Playboy pagaria fortunas, mas nem assim conseguiu.

A Playboy aliás sofre, atrizes que esobam a revista aparecem nuas em filmes (muito) ruins, mas… “é pela arte”.

Eu fui contra a crucificação internética da Xuxa, até porque começaram a atacá-la por causa do Amor Estranho Amor, como se ela tivesse feito uma Sex Tape com o Jairzinho, no tempo do Balão Mágico.

O filme era legítimo. Obra do Walter Hugo Khouri, um dos cineastas mais respeitados de sua época. E ela não é a única que atacou o moleque, Matilde Mastrangi tenta seduzi-lo, e quem vai aos finalmentes é Vera Fischer, que ainda por cima é a mãe. Isso mesmo, ela fez uma cena de INCESTO com um guri de 12 anos e ninguém a xinga de 10% do que xingaram a Xuxa.

Dito isso, o filme é uma merda, pura válvula de escape pros traumas do Khouri (ok, não havia blogs na época) e forçado até não poder mais. Então, como a Xuxa, que não havia feito absolutamente nada além de posar nua para fotos, topou uma barbaridade dessas?

Pelo mesmo motivo que a Susan Sarandon topou fazer Pretty Baby, pelo qual a  Julie Andrews mostrou os peitos em S.O.B., a Chloe Sevigny fez uma cena de sexo oral explícita em The Brown Bunny, e  tantos outros casos: Gogó.

Foram convencidas de que  era importante para a arte.

Quando a desculpa “faça pela arte” não cola, os diretores que querem ver suas atrizes peladas apelam para a Arma Secreta da dramaturgia erótico-pornosafada brasileira: Filme de Índio.

Quando eu era criança vivíamos grudados na TVE, pois enquanto os canais normais não passavam nem peitinho, na TVE toda hora rolava um filme de índio, nacionalista, patriótico, com pacote completo: Peito, bunda, perseguida e o material de apoio (vou apanhar MUITO por essa, merecidamente)

Glória Pires, que sempre fez um drama danado para liberar a mixaria, botava pra quebrar em Índia, a Filha do Sol.  Os censores do governo militar nem chegavam perto pois os comunistas do ministério da educação (não, não é contraditório)  consideravam essencial proteger nossos valores indígenas da invasão ianque.

A Playboy pagou uma boa grana para Elba Ramalho e Mara Maravilha. Logo depois ambas fizeram clipes com musicas de temática indígena, onde mostravam boa parte do que saiu na revista.

Agora o Tribos, do Multishow foi parar no Xingu. A Daniele Suzuki, que sempre foi discreta, quase num nível Camila Pitanga, chutou o pau da barraca. Em uma cena ela pula na água com um grupo de indiazinhas, completamente nua pelada sem roupa.  ← Google Bait

Pior, por ser com um grupo de crianças ÍNDIAS não há problema de aparecerem peladas.  Quem reclamar será acusado de sofrer de insensibilidade cultural.

Como diria Michael Jackson (talvez em outro sentido) fuck the children, meu negócio é a Dani, uma japinha maaaaaaravilhosa que demonstrou mais uma vez a eficácia da Lei do Índio, ao revisitar Pantanal e seus clássicos banhos de rio.

Não que eu esteja reclamando.

Ah sim, o link do vídeo? Já está rodando as internets, siga-me no Twitter, postarei por lá.



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