Eu odeio flashmobs. Em geral é um bando de desocupados que resolve aporrinhar os outros de forma coordenada. Acordar cedo num sábado para ir bater travesseiro no Ibirapuera não é algo que eu considere inteligente. Na verdade nem as coisas que crescem no meu umbigo consideram.
Também não acho a menor graça em um bando de gente ir pro metrô e arriar as calças, mas usar a bunda quando o talento falta não é exatamente novidade no Brasil.
Por isso mesmo assim como adoro quando um plano dá certo, adoro ver uma idéia que considero idiota por natureza -flashmob- usada com inteligência e criatividade. O exemplo é a Companhia e Opera da Filadélfia, que fez uma “Flash Brindisi” (não pergunte) no Reading Terminal Market, o equivalente do Mercado Municipal, pros paulistas. 30 cantores, microfones sem fio e um monte de turistas e visitantes maravilhados.
Fonte: Neptunus Lex