Marinha Brasileira se rende a feminazis e desrespeita milhares de fuzileiras
Captain Nicole "Cougar" Jansen-Hinnenkamp, a Weapons System Officer for the F/A-18 Hornet, is attached to Marine All-Weather Fighter Attack Squadron 224 at Marine Corps Air Station Beaufort, S.C.

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As mulheres do Ocidente tiveram dois grandes avanços, com as Guerras Mundiais. A necessidade de cobrir as vagas deixadas por homens que iam para o Front fez com que gerações inteiras trocassem o tanque pela fábrica de tanques. Os soldados combatiam o inimigo com armas construídas por suas mães e irmãs. Esse novo mundo de independência financeira e social foi o germe da revolução sexual dos Anos 60/70, Woman`s Lib e outros movimentos importantíssimos.

Mesmo instituições conservadoras como o Corpo de Fuzileiros dos EUA passou a aceitar mulheres em seus quadros não-combatentes, e isso não é de hoje. A primeira delas foi a moça da foto acima. Ela se chamava Opha May Johnson, nascida em 1879, com 39 anos atendeu ao Chamado do Dever e se voluntariou para o Corpo de Reservas dos Fuzileiros dos EUA, alistando-se em 1918.

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Seu primeiro trabalho foi coordenar as outras voluntárias atrás dela na fila. No total os EUA recrutaram 300 mulheres para os fuzileiros, na Primeira Guerra Mundial.

 

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Na Segunda Guerra a primeira mulher oficial do Corpo de Fuzileiros foi a Capitã Anne Lentz, designer e estilista, assumiu a área responsável pelo projeto de uniformes para os fuzileiros, adequando padrões, de camuflagem, conforto, resistência e proteção contra clima. Ela não foi a única. Mais de 20 mil mulheres serviram no Corpo de Fuzileiros. Durante um tempo 95% do contingente no QG dos Fuzileiros era de mulheres. Elas eram telegrafistas, controladoras de vôo, mecânicas, criptógrafas, estenógrafas, instrutoras de artilharia antiaérea, a lista é imensa.

Com o fim da Guerra elas foram desmobilizadas, mas por ordem do General Alexander Vandergrift 1000 foram mantidas, como base de um corpo de treinamento para criar protocolos para caso fosse necessário novamente convocar mulheres. Isso, claro, fez com que elas ficassem de vez.

Em 1965 já era comum mulheres servindo nos fuzileiros, o incomum foi o que a Master Sergeant Barbara Jean Dulinsky pediu: Uma transferência para Saigon, durante a Guerra do Vietnã. Ela foi atendida e se tornou a primeira fuzileira a servir em uma zona de combate.

Hoje isso não é novidade, temos por exemplo…

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Capitã Nicole Jansen-Hinnenkamp, callsign Cougar (ela odeia)

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Capitã Jessica M. Moore

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Capitã Vernice Armour (um puta nome!)

A presença de mulheres entre os fuzileiros é algo antigo e respeitado, pois uma vez Fuzileiro, sempre Fuzileiro, se você conseguiu cumprir as exigências pra se tornar um Marine, você é um, independente de sexo. Semper Fi não faz distinção de gênero. Por isso é no mínimo decepcionante este twit da Marinha do Brasil:

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É uma vergonha, estão apagando da História milhares e milhares de mulheres, várias que fizeram até o sacrifício final por seus companheiros de farda. A notícia fake, que ninguém se dá ao trabalho de pesquisar surgiu de um twit infeliz do Jezebel, aquele antro feminazi que só aceita mulheres como coitadas indefesas oprimidas por homens malvados.

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Elas foram menos piores, apenas ignoraram todas as oficiais desde a  Capitã Anne Lentz, em 1943. Sim, cuspiram na cara até das Generais Frances C. Wilson, Loretta Reynolds, Margaret A. Brewer e Carol Mutter mas é justo. Quem acha que mulheres são sofredoras indefesas jamais conseguiria imaginar que quatro delas só nos Fuzileiros chegassem ao posto de General.

É uma pena, eu estava tentando evitar esses assuntos, mas se há algo que eu gosto de mostrar no Contraditorium são mulheres incríveis, resgatando suas histórias. Eu jamais poderia ficar calado diante de uma injustiça dessas. É preciso proteger os mais fracos, que no caso são os estagiários da Marinha do Brasil. Quantos segundos você acha que eles duram na mão de uma Fuzileira enfurecida? Eu não levaria mais de 15 pra ser polpificado.

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Ah sim, a notícia: A história é que a primeira mulher está prestes a se graduar na Escola de Oficial de Infantaria dos Fuzileiros. A escola foi aberta para mulheres em 2015, mas até hoje nenhuma tinha conseguido chegar ao fim. Não é sexismo, é difícil mesmo. É um curso de 28 semanas, com uma taxa de desistência altíssima e exigências físicas e psicológicas tão pesadas que eu nem consegui colocar aqui.

É um grande feito em nome da Igualdade? Nem de longe, qualquer um que se gradue nesse curso é superior a 99,9% da Humanidade, equivale a usar Mozart como exemplo da superioridade masculina na música. O importante não é uma mulher se graduar, o importante é que elas tenham a oportunidade de tentar. Igualdade não é todo mundo igual, isso é delírio comunista de gente medíocre que quer nivelar o Universo por baixo.

Igualdade é todo mundo ter as mesmas oportunidades. Daí em diante, é com você. Semper fi!

PS: Este foi o fake news que a Marinha do Brasil replicou.

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Eva, então?
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