A Oficina Vazia é a Mente do Capeta

hurley24 A Oficina Vazia é a Mente do Capeta

 

Sejamos realistas. Tem dia que não estamos bem. Todo mundo tem problemas, sejam profissionais, pessoais, tanto faz. Só que o show deve continuar. Um blogueiro profissional não pode se dar ao luxo de ficar 15 dias sem blogar.

Também não dá para usar das saídas disponíveis para os blogueiros normais, como o post pedindo desculpas por não postar, o post contando a triste história de seus problemas ou o post “licença médica”, onde você comunica que ficará fora por um tempo.

Eu um dia ruim os problemas ficam roendo o fundo de sua cabeça, como a sombra de um enorme tubarão sob a superfície. Você tenta navegar seu barquinho, mas a sombra o persegue. Pelo canto do olho você o peixe, cada vez mais apreensivo espera a hora que ele vai dar o bote. (peixes dão bote?) Logo navegar o barquinho se torna irrelevante, tudo que ocupa sua mente é o tubarão.

E seu blog vai pro saco.

Truque Infalível para Conquistar Público: Trapaceie

trapaca_tn Truque Infalível para Conquistar Público: Trapaceie

Existe uma técnica usada por muitos cineastas para conseguir que os espectadores de uma platéia imparciais se tornem verdadeiros cúmplices dos filmes, julgando-os pelas mais rosadas luzes, perdoando seus defeitos e defendendo-os diante de qualquer crítica.

Essa técnica incrivelmente simples quando bem-sucedida garante lealdade eterna. Qual o truque? Criar um elo com o espectador, não no sentido de fazê-lo parte da equipe de criação do filme, mas demonstrar que o diretor tem muito em comum, gosta das mesmas coisas que o espectador.
Ao colocar uma referência relativamente obscura para a maioria da platéia, sabendo que atingirá ainda um percentual razoável do público, o diretor não necessariamente aliena a maioria (as boas referências são sempre sutis, nunca em primeiro plano) e cria um clima de cumplicidade com os que “pescam” a referência.

Por mais que se brinque que rir sozinho no cinema é constrangedor, na verdade é excelente, a sensação de intimidade é incrível, a impressão que temos é que todos ali são meros coadjuvantes, e que aquela referência foi colocada única e exclusivamente para nós, por um diretor que também preza aquela pequena peça de cultura pop o bastante para incluí-la em um filme.