Desafetos, inimigos, nêmesises ou concorrência. Blog tem isso?

maul_thumb%5B2%5D Desafetos, inimigos, nêmesises ou concorrência. Blog tem isso?

A primeira pergunta: Qual o plural de Nêmesis?

A segunda: Um blog pode concorrer com outro diretamente? Ou um blogueiro pode ter desafetos, mas isso não afetar os blogs?

A verdade é que se eu não gostar de um blog, como o kibe, eu tenho muito pouco a fazer contra ele. Se iniciar uma campanha “não visite o blog tal” um monte de gente vai até lá, só por curiosidade. Se não colocar o link, alguém vai usar a porra do google e achar. A saída é o ostracismo, mas tentar lançar ao ostracismo alguém com 10x mais visitas que você não é uma atitude muito inteligente ou eficiente.

Manifesto Blogofágico

Este é o Manifesto Blogofágico. A Blogofagia é a condição onde um blogueiro tem a si mesmo como seu assunto favorito, conseguindo ser mais irritante que os diários adolescentes, que ao menos falam da Pri, da Di e das outras amiguinhas.

hannibal%5B4%5D1 Manifesto Blogofágico 

Acompanhar um blogueiro megalomaníaco, depressivo, iludido, egoísta e superficial pode ser divertido. Há vários blogs de gente que eu não gostaria de ter como vizinho que acompanho constantemente. (dica: não deixo comentários) e muitos fazem sucesso explorando suas próprias limitações e defeitos. Os leitores gostam e aprovam.

Já o blog que só fala de si mesmo e das incríveis realizações do autor, naquele blog, é um porre. Ninguém atura um autor que considera a si mesmo seu assunto favorito.

THIS POST HAS NO TITLE

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Feed completo, feed parcial. Rolou por um tempo uma campanha por feeds completos. Não dei bola, eu mesmo já libero os meus assim faz tempo. Só fui me meter quando o  Henrique, do Revolução, etc se queimou com a imposição que vinha recebendo, quase no estilo “se você não tem feed completo você é chato feio, bobo e odeia o Brasil”. Eu não gostei. A decisão do que é disponibilizado no blog é do autor. Blogs pessoais não são democracias. É óbvio que todo autor com mais de 3 neurônios (ok, eliminei 80% dos blogs do UOL aqui) escuta seus leitores e aproveita suas sugestões, mas são sugestões.

Ele tem todo o direito de tomar uma posição que eu mesmo não tomo (soou esquisito,não? Depois piora) e eu fico do lado dele contra qualquer um que não entenda um “obrigado, mas não obrigado” e insista em moldar o blog dos outros à sua imagem.

Henrique, sofreu uma campanha de perseguição assombrosa, inclusive na mão de uma tal de Rosângela, versão nacional da Glen Close que muito provavelmente quer arrumar barriga com ele. Está perdendo seu tempo, querida, ele é designer ;)

The blog is on the table

googlecc_thumb%5B3%5D The blog is on the table

Os gráficos acima são os acessos, respectivamente, do Contraditorium e do Junglebook, meu blog em inglês. Notem a diferença: No Contraditorium tenho um leitor fiel do Japão, dois hermanos desgarrados e um acesso da Califórnia, que se tudo der certo será a Luciana Vendramini, visitando o futuro ex-namorado.

Já no Junglebook, tenho gente do japão, Riad, Haifa (Mazel Tov!), Inglaterra, uns pingados da Europa, a maior parte dos EUA E, curiosamente, Brasil.

O potencial para um blog é muito, muito maior nessas condições. Sejamos realistas, esse código secreto que chamamos português não é falado em nenhum lugar relevante no planeta. O país mais rico e influente que usa o idioma somos nós. Daqui é só ladeira abaixo. Mesmo que toda áfrica portuguesa acessasse nossos sites, isso daria o quê, se o PIB médio dos países dá pra comprar um iPod e um vidro de Veja multiuso, para o dia que eles eventualmente consigam comprar vidro pras janelas?