Jesus te Ama mas seu consumidor odeia tudo que você faz
Um dos mantras das mídias sociais é que com elas uma empresa pode ouvir seus consumidores. Sim, como se isso fosse algo mágico e estratégico. Não é. A relação empresa/consumidor funciona se for no estilo médico/paciente: Nenhum médico pergunta “O quê você tem?” nem gosta de fãs de House que já entram com uma série de diagnósticos impressos do site do Drauzio Varella, procurando apenas uma confirmação.
Médico que aceita paciente que já chega com diagnóstico e empresa que “escuta o que os consumidores querem” tendem a ver o fruto de seu trabalho ir pro cemitério.
Você tem que estudar os sintomas, duvidar das informações passadas (todo mundo mente) e confimar nos exames (no caso pesquisas, pra quem não assimilou a metáfora ainda). O paciente/consumidor tem que dizer onde dói. Como, porquê, o tratamento, quem decide é o médico.
“Oh, calúnia, arrogância, como pode?”
Sorry, eu sei que somos todos lindos e inteligentes e que nosso input é altamente valorizado, mas o consumidor muito, muito, muito raramente tem a visão global do business. Ele tende a uma visão de túnel e avalia tudo de SEU ponto de vista imediato. NÃO está errado. EU não quero saber das consequências a longo prazo para a economia chinesa da compra do meu (futuro) iPad. EU não quero saber se o iPhone ou o HTC Sdruvs ganharam 5000 prêmios de design e jesus cristo gravou um comercial dizendo que usa, EU não gosto de teclado virtual. 90% dos consumidores gostam? Vende pra eles.
Como vai o Intestino, Sheldon?
Salve Joaquim Silvério dos Reis, Padroeiro dos Blogueiros
Hoffman e Redford em Todos Os Homens do Presidente. Assista.
Em 1972 cinco sujeitos invadiram o comitê do Partido Democrata dos EUA. Não foi o Forrest Gump mas quase, um guarde de segurança desconfiou, chamou a polícia e todos foram presos. isso ocorreu em um complexo de apartamentos chamado Watergate. A investigação que se seguiu envolveu
todo mundo. E por todo mundo eu digo do Departamento de Justiça, do Procurador-Geral e chegando até ao Presidente dos EUA. A invasão foi
acobertada de toda forma possível, mas como o acobertamento em si era impossível de não ser percebido, em 1974 Richard Nixon renunciou à
Presidência dos EUA.