Truque Infalível para Conquistar Público: Trapaceie

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Existe uma técnica usada por muitos cineastas para conseguir que os espectadores de uma platéia imparciais se tornem verdadeiros cúmplices dos filmes, julgando-os pelas mais rosadas luzes, perdoando seus defeitos e defendendo-os diante de qualquer crítica.

Essa técnica incrivelmente simples quando bem-sucedida garante lealdade eterna. Qual o truque? Criar um elo com o espectador, não no sentido de fazê-lo parte da equipe de criação do filme, mas demonstrar que o diretor tem muito em comum, gosta das mesmas coisas que o espectador.
Ao colocar uma referência relativamente obscura para a maioria da platéia, sabendo que atingirá ainda um percentual razoável do público, o diretor não necessariamente aliena a maioria (as boas referências são sempre sutis, nunca em primeiro plano) e cria um clima de cumplicidade com os que “pescam” a referência.

Por mais que se brinque que rir sozinho no cinema é constrangedor, na verdade é excelente, a sensação de intimidade é incrível, a impressão que temos é que todos ali são meros coadjuvantes, e que aquela referência foi colocada única e exclusivamente para nós, por um diretor que também preza aquela pequena peça de cultura pop o bastante para incluí-la em um filme.

Adeus Aos Blogs

E aqui acho necessário confessar que comecei a escrever este blog quando não havia vida na minha vida. Aquilo era um arremedo de vida. Se tanto. Ficar em casa escrevendo…

Ainda não é hora de matar o seu designer

byehenrique_tn Ainda não é hora de matar o seu designer

Um dilema interessante para quem vive internet profissionalmente é que embora você deva estar em dia com as últimas tendências, de modo algum você pode aplicá-las indiscriminadamente.

As transições são em geral lentas, mesmo mudanças indiscutivelmente benéficas como a migração do VHS para o DVD não sáo unânimes nem instantâneas, conheço alguns cidadãos que ainda não possuem DVD. São luditas, eu sei, mas ainda assim, qualquer conteúdo lançado em DVD não os atingirá.

Na Internet durante um tempo foi comum sites pedirem toneladas de plugins, e como não havia nenhum dominante, cada grupo de sites utilizava um plugin diferente, para fazer a mesma coisa. Quem tinha o sistema operacional errado, ou não dispunha de banda suficiente para baixar o plugin, não acessava. Durante mais de um mês o site do Unikey, na época meu provedor/BBS ficou inacessível aos usuários do Netscape, funcionava apenas no Internet Explorer, que era um total e completo horror, com menos de 5% do mercado.

Motivo? O webmaster usava Internet Explorer, e para ele era o padrão, quem quisesse acessar, que o utilizasse.

A tentação de usar novas e excitantes tecnologias é compreensível, mas elas valem a pena se alienam a maior parte de seus usuários?