A Bruna ferraz é uma dona boa (ok, ótima) que ficou famosa (em termos) aparecendo no Dreamcam, aquele site onde moças desinibidas tiram passam o dia inteiro em um ambiente big brother, fazendo showzinhos eróticos, sozinhas ou, em alguns casos, acompanhadas de outras meninas.
Agora o Judão deu (como sempre) que um celular da Bruna Ferraz foi encontrado, e continha um monte de fotos safadas, explícitas, nuas, peladas, etc.
Perfeito. Excelente. Primeiro caso de uma “celebridade” brasileira pagando uma de Paris Hilton. (Cicarelli não conta) Só que minha mente treinada por anos de CSI, Lei e Ordem, Numb3rs e similares achou a situação meio estranha. Não é uma danada de uma coincidência, essas fotos aparecendo justo agora que a Bruna está lançando seu primeiro filme pornô, pela Brasileirinhas?
Meu sentido de aranha está apitando: viral, viral, viral, marketing de guerrilha. E isso vai se espalhar que nem fogo no milharal.
O melhor de tudo é que é o tipo de campanha que não compromete. Afinal, o que foi vendido está lá, as fotos realmente existem. (vá no link do Judão e confira)
Não sei se o Borbs está ganhando algum pra espalhar esse viral ou não. Eu espero que esteja. Só que isso não iria contra a minha posição de achar total falta de caráter não divulgar quando um post é patrocinado?
Sim, eu tenho essa opinião. Vejo gente se queimando sem saber, publicando verdadeiros press releases em seus blogs, SEM divulgar que é um post patrocinado. Porra (o bom de ser blogueiro e não jornalista é poder escrever porra) se você tem tanta vergonha assim, não aceite fazer o post. Do contrário está demonstrando ganância E burrice, qualidades que nunca andam juntas por muito tempo sem acabar com seu portador.
O post patrocinado E identificado como tal é perfeitamente válido. TODO veículo de mídia faz isso. Seja TV, seja jornal, seja revistas. Você deve ter lido muita matéria na Superinteressante e na Veja sem nem reparar que eram publicidade. Normalmente a indicação fica lá no cantinho da página. Em jornais, a mesma coisa. “informe publicitário”. Blogs? Blogs (ao menos os que participo) criam categorias inteiras para identificar a publicidade. Melhor ainda, falo dela com orgulho, é uma prova de que o Mercado acredita no meu trabalho. Ter vergonha disso? Se tivesse não faria o post. Omitir que é patrocínio nunca.
ENTRETANTO o Judão me mostrou que não dá pra ser absoluto. Se amanhã o Borbs mandar a Luciana Vendramini ligar pra mim e contar que o post foi realmente patrocinado, seria obrigado a concordar plenamente que a condição de publicidade dele realmente deveria ser mantida oculta pelo site. Do contrário todo o conceito de marketing viral guerrilheiro talibã deixa de fazer sentido.
Taí. É uma sensação bem gostosa, analisar uma situação, rever um conceito e mudar de opinião. Mostra que ainda não estou completamente engessado.
Mas o Kibe ainda é uma porcaria.