Depois de nos ensinarem matemática, astronomia, poligamia e a arte da demolição criativa de prédios, os árabes estão nos ensinando como tornar debates políticos, algo extremamente chato, em entretenimento puro.
O exemplo mais recente vem do programa de Mohammed Habashneh na TV jordaniana, que pelo cenário tem um orçamento equivalente a 20% do que a Globo News gasta em interlace com a Mariana Godoy.
Debatendo a questão da Síria, um ativista chamado Mansour Sayf al-Din Murad começou a bater boca com um deputado de nome Mohammed Shawabka. A discussão piorou, ao ponto dos dois se xingarem até de agente do MOSSAD, que em árabe equivale a filho da puta. Curiosamente, em hebraico também.
O melhor foi no final. Mostrando que político é a mesma bosta em qualquer lugar do mundo, o deputado se levantou pra peitar o ativista, atirou um sapato e culminou puxando um revólver da cintura.
O ativista, burro ou inteligente demais ao achar que o deputado não iria atirar em alguém na televisão, não recuou, continuou peitando.
Pior: Isso não vai dar NADA.
A única coisa boa desse debate é a idéia: Deveríamos armar o Congresso Nacional. No começo de cada sessão nas Comissões ou nas Plenárias cada parlamentar deveria receber uma arma, mas não aquele brinquedo .38 do jordaniano mulambento, mas um orgulho da pacífica indústria armamentista brasileira, o Taurus Raging Judge:
Pensem bem, meninos e meninas: Com cada parlamentar portando um brinquedinho desses as TVs Câmara e Senado virariam campeãs de audiência, principalmente nas discussões mais acirradas. Na melhor das hipóteses acabaríamos com menos, porém melhores políticos, ao menos em termos de pontaria.
Fonte: Times os Israel
