Terroristas também sentem vergonha alheia

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A região da Palestina[bb]sempre foi conturbada, mas só piorou, em 1947, com a criação pela ONU do Estado de Israel. A complicação parece ser meio hereditária já que a proposta inicial era criar DOIS Estados, um árabe e um judeu mas os árabes se opuseram. Isso deu início a décadas de violência, transformando o lugar em um barril de pólvora. Hoje Israel é apenas algumas várias vezes menos violento que o Rio de Janeiro.

Do lado Palestino a figura máxima foi Yasser Arafat[bb], líder terrorista da OLP e estrategista lendário, tendo sobrevivido a todas as tentativas do MOSSAD em matá-lo. Arafat morreu vendo seu povo se destruindo internamente, com lutas entre grupos e o HAMAS assumindo o poder, voltando a empregas as táticas de violência que ele mesmo havia renunciado, no fim da vida.

Felizmente para ele no Inferno só há Internet[bb]discada, assim não precisa ver mais este desgosto:

Imagine a situação: Você é um militante do Hamas, treina ou está treinando para ser um homem-bomba. Está disposto a dar sua vida por sua causa. Quer ver seus inimigos com medo, suas mulheres e crianças chorando à simples menção de seu grupo. Quer incutir o Temor de Alah em todos os judeus da face da Terra.

Agora imagine que você está em casa, vendo televisão quando descobre que um grupo de militantes da nova geração foi até uma região de fronteira, protestar diante de alguns soldados israelenses.

Está imaginando? Então pense que esses militantes da Nobre Causa Palestina, esses candidatos a mártir foram…

Vestidos de Na´Vi, os THunderSmurfs da Avatar.

Isso mesmo. Esse bando de bucha resolveu se apropriar da mensagem maniqueísta do filme de James Cameron e bagunçar um dos conflitos mais sérios e antigos da atualidade. Ao invés de despertar pena, solidariedade e outros sentimentos que sempre souberam explorar bem, esses zé-manés despertam apenas vergonha alheia.

Se serve de consolo, no filme acima eles tomam umas boas porradas, que é pra aprender a não enfrentar um exército de verdade com pelo menos uma esquadrilha de dragões do seu lado.

Talvez eu seja um saudosista, talvez eu seja um pessimista (ou otimista, depende do ponto de vista) mas quando militantes se interessam mais pela obra de James Cameron do que pela de Andrei Kalashnikov, posso dizer que sua causa está perdida.



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