The blog is on the table

googlecc_thumb%5B3%5D The blog is on the table

Os gráficos acima são os acessos, respectivamente, do Contraditorium e do Junglebook, meu blog em inglês. Notem a diferença: No Contraditorium tenho um leitor fiel do Japão, dois hermanos desgarrados e um acesso da Califórnia, que se tudo der certo será a Luciana Vendramini, visitando o futuro ex-namorado.

Já no Junglebook, tenho gente do japão, Riad, Haifa (Mazel Tov!), Inglaterra, uns pingados da Europa, a maior parte dos EUA E, curiosamente, Brasil.

O potencial para um blog é muito, muito maior nessas condições. Sejamos realistas, esse código secreto que chamamos português não é falado em nenhum lugar relevante no planeta. O país mais rico e influente que usa o idioma somos nós. Daqui é só ladeira abaixo. Mesmo que toda áfrica portuguesa acessasse nossos sites, isso daria o quê, se o PIB médio dos países dá pra comprar um iPod e um vidro de Veja multiuso, para o dia que eles eventualmente consigam comprar vidro pras janelas?

Dica para blogueiros: Usem filtro solar e comprem uma câmera digital

pepsi_thumb%5B2%5D Dica para blogueiros: Usem filtro solar e comprem uma câmera digital

Os benefícios do filtro solar, todo mundo conhece, mas para um blogueiro, uma câmera, independente ou mesmo agregada a um celular, desde que decente, pode ser a diferença entre seu melhor post e sua maior frustração.

Imagens sempre serão mais poderosas que palavras, um relato em primeira-mão de um evento nunca será mais bem-pago que uma foto exclusiva. Fotos são dramáticas, emocionam, assustam e excitam. Se o famigerado post da Gol fosse ao invés de fotos, “relato exclusivo de uma vítima do acidente” não teria 1% dos interessados.

Todo blogueiro tem um jornalista dentro de si, por mais boiola que isso possa parecer. Mas não os jornalistas burocráticos e/ou incompetentes, que mal sabem escrever, publicando hoaxes ou apenas (mal) traduzindo releases e posts estrangeiros. Falo de jornalistas investigativos, curiosos, de gente que acompanha o mundo à sua volta, de olho em tudo que mereça ser divulgado.

O Post, assim como a baitolice, é um caminho sem volta

VILLAGE_PEOPLE_1_tn O Post, assim como a baitolice, é um caminho sem volta

É comum ver casos onde a gente escreve um post, se arrepende e depois conserta. Acontece todo o tempo. Só que isso é apenas uma ilusão. A Crueldade Natural do Universo, que rege fenômenos como o lado da manteiga caindo para baixo, o sumiço dos táxis na chuva e sua mulher pegar o celular na hora que a estagiária ninfeta liga pra você determina que quanto mais inoportuno o conteúdo do post apagado, mais chances ele tem de existir em outro lugar.

Imagine que você faça um post comparando sua ex a uma vaca (não que eu fizesse isso, sou um gentleman). Tempos depois se arrepende, apaga o post. Tranquilo, não? Caso encerrado.

Uma pinóia. Existem alguns recursos que podem reverter uma página apagada ou mesmo modificada.