Ainda continhos: Minha primeira incursão no mundo de Star Trek

Era um trabalho de redação publicitária, 1992. Tema: Atualizar uma velha lenda. Resolvi criar uma história ambientada no universo de Jornada nas Estrelas. acabei me saindo com um conto bem legal, que lembra bastante o magnífico episódio de Star Trek: Voyager Blink of on Eye. Em minha defesa meu texto é de 1992 e o episódio é de 2000, então não houve kibada, sequer não-intencional. Claro, nada descarta uma anomalia espaço-temporal violando as regras de causalidade e transferindo a informação para meu cérebro, mas aí seria já outro conto.

ksm_thumb Ainda continhos: Minha primeira incursão no mundo de Star Trek

O continho abaixo é um presente para os trekkers, espero não ter assassinado demais os personagens. Está sem título pois só agora me toquei que funciona bem melhor assim.

Batman in Rio

Dando prosseguimento ao meu processo arqueológico de desenterrar textos antigos, outro de 1993, uma besteirinha sobre como seria Batman no Brasil. Não sei se foi escrito depois de um número…

Aula de Religião Obrigatória nas Escolas? Deus me Livre!

House-House_vs._God_thumb Aula de Religião Obrigatória nas Escolas? Deus me Livre!

Devo boa parte da minha educação ao Colégio Santo Antônio. É uma escola de freiras, tida como a melhor da cidade. Lá aprendi a sair para o recreio pelos velhos corredores de tábua corrida ANDANDO de forma civilizada. Aprendi que no pátio as mesmas freiras que exigiam civilidade dentro no prédio não se importavam com crianças gritando, correndo e sendo crianças, embora levantar a saia das meninas tenha gerado algumas broncas.

Lá descobri que se fizesse muita bagunça seria mandado de castigo para a biblioteca, onde passava a manhã lendo tudo que podia. A freira responsável não ligava, embora fosse algo novo para ela, o resto das crianças de castigo sentava emburrada e ficava xingando no Twitter (metaforicamente, claro).

Não tínhamos folga. Fora feriados importantes só ficamos sem aula nas mortes dos Papas Paulo VI e João Paulo II – A Missão.

Religiosamente (com trocadilho) duas vezes por ano íamos para a capela do colégio. Lembro vagamente de uma professora falando algo como “rezem, ou whatever, fiquem quietos, é só meia-hora”. Não quer dizer que não houvesse religião no currículo. Era uma matéria, que estranhamente nunca foi passada como doutrinação. Estudávamos passagens bíblicas como se fossem (eu sei, são) um livro de histórias.

Nunca passou pela minha cabeça que fossem mais que aquilo, e ninguém no colégio de freiras tentou me convencer do contrário.

Quando fui para o Colégio Brigadeiro Newton Braga, um abacaxi civil do Ministériio da Aeronáutica descobri que havia um… capelão.

E mais: Algumas vezes as turmas eram reunidas no auditório para aulas de doutrinação com o tal capelão. Uma das primeiras eu comprei briga. Conforme havia aprendido em casa, bati pé com o inspetor. “Desde a Constituição de 1824 o Brasil é um país laico, não temos reilgião oficial, eu não sou obrigado a assistir nada relacionado a religião na escola!”

O sujeito viu que não iria dobrar aquele moleque petulante (e ainda culpam o Twitter) e chamou um professor. Nem precisei argumentar muito, me liberou do evento e fui pra cantina. De outras vezes foi mais fácil. Ou a palestra era para quem não tinha feito primeira comunhão ainda ou era para quem já tinha feito. Obviamente me encaixava nas duas, e nem precisei brigar.

Hoje não seria tão fácil, ao menos no que depende do EXCELENTÍSSIMO SENHOR DEPUTADO FEDERAL PASTOR MARCOS FELICIANO.