Quem diria, os blogs estão nus

O ato de enviar brindes para blogs e veículos de comunicação tem até nome: Product Seeding, e pode ser feito com várias intenções, desde as mais honestas, como forma de avaliação até as mais malignas, sugerindo ao blogueiro que se ele for bonzinho com a marca, receberá mais brindes. Por isso apaguei todos os comentários negativos ao Windows 7, no post sobre a caixa que ganhei.

honest-beggar1 Quem diria, os blogs estão nusOK, agora que metade dos idiotas foi correndo conferir se é verdade, e a outra metade está copiando a frase acima nos comentários e em seus blogs dizendo “eu sabia”, continuemos, com menos porém mais inteligentes leitores:

A prática de dar brindes para imprensa e formadores de opinião é universal. Pode ser um Mega player HD-DVD de milhares de reais, pode ser um Notebook Ferrari com Windows Vista como a Microsoft fez nos EUA, ou podem ser… pendrives.

Alguns jornalistas preocupados com o avanço dos blogs nos “seus” brindes estão atacando nossa credibilidade por… divulgarmos que ganhamos os brindes. Pelo visto é melhor ficar na encolha, viver de brindes e nunca comprar um celular na vida, ou mesmo viajar de graça pelo mundo MAS cair de pau nos blogs que ousam tornar isso público.

Mas mas mas e os blogs que não ficam com os brindes? Isso não os torna imunes a críticas? Não são melhores, na Balança Kármica, do que blogueiros como EU, que aceitam presentes de bom grado?

Como fazer um criativo chorar

Há empresas que cobram e caro por estratégias onde prometem 10 mil visualizações em um vídeo no YouTube. Já vi campanhas com investimento alto, clientes satisfeitos e resultados efetivos que não chegaram nem perto disso. Veja por exemplo o 7Splashs, da Trident. O vídeo mais visualizado que achei no YouTube, no perfil oficial é este aqui com 3168 visualizações. E é uma campanha que eu assinaria.

Essa é a realidade. Uma ação criativa, falando para um público específico que tem o perfil exato do internauta. Funciona, mas não necessariamente viraliza. Ai vem essa menina e posta o vídeo abaixo:

Isso mesmo, 1,768,105 visualizações em um vídeo onde ela ensina a fazer cachos no cabelo, usando chapinha (acho).

Recapitulando: Mandam um cara pra viajar pelo mundo, e conseguem 3 mil. A menina penteia o cabelo, ganha 2 milhões.

Palco HSBC – Respostas e Perguntas


Dando prosseguimento a campanha Palco HSBC apresentada no último Post, nosso próximo tema será Jogos Olímpicos. Quem acompanha o Contraditorium sabe de meus questionamentos, dados nossos… err.. resultados. E você? Participe, use a caixinha do lado e responda: “qual o real benefício de ganhar uma medalha olímpica?”

Vamos trazer essa discussão dos comentários para o post principal, como fizemos com a pergunta de semana passada: “Quanto a tecnologia já mudou seu mundo?”.

E por falar nela, a seguir temos algumas das melhores respostas, e meus comentários. Participe, o palco é seu.

Mãe é Mãe, Paca é Paca, Tag é Tag

Um dos maiores paradoxos da Internet é que a mídia que nos livraria das colunas nos jornais, que diria adeus a Centimetragem, a mídia onde os programas não precisariam ser editados até o último segundo está se mostrando mais restrita em termos de espaço do que qualquer outra mídia.

Os vídeos no YouTube ou no VideoLog tem um tamanho máximo, tanto físico quanto de minutagem. As fotos do Flickr, embora grandes também são limitadas. Podcasts estão restritos por causa da realidade que é a banda não tão larga no Brasil.

No YouTube a situação é ainda pior, o déficit de atenção geral faz com que vídeos com mais de 3 minutos sejam deixados de lado. O YouTube tanto sabe disso que se você tiver uma conexão MUITO boa, como os links de 100MBits da GVT (ou Nirvanabbli Mãe é Mãe, Paca é Paca, Tag é Tag, pra encurtar) verá nitidamente o gás que é dado nos primeiros 15 segundos do vídeo, após os mais o download ocorre em velocidade normal.

Isso existe baseado em estudos onde 90% dos visitantes assistem só os primeiros 15 segundos antes de mudar de vídeo.

E o Malvados se junta ao Lado Pedinte da Força

Quando começou a onda dos blogueiros se profissionalizando, tentando transformar seu trabalho em… profissão, muita gente que não tinha nada a ver com o caso se posicionou contra. Um deles foi André Dahmer, um dos GRANDES quadrinistas brasileiros da atualidade (e eu falo isso até na cara dele, se for preciso), que embarcou em uma cruzada pessoal contra qualquer um que ousasse ganhar dinheiro com seu trabalho, se o trabalho fosse escrever em blogs.