Astróloga, Haddad? Isso sim é apoio melhor que o do Maluf!

astrology2_thumb Astróloga, Haddad? Isso sim é apoio melhor que o do Maluf!Em tempos de Magia Negra na Casa da Dinda, fica até estranho me espantar com casos menores, afinal religião e política sempre foram farinha do mesmo saco, mas fica complicado quando a política é de 3ª e a religião é uma crendice arcaica.

Eu sei, estou em minoria, mas é um saco viver cercado de gente que defende e acredita em fantasias da Idade do Bronze. Ser antigo não quer dizer que esteja certo, se for assim joguemos a química fora e fiquemos com a alquimia.

De todas essas crendices talvez a pior seja astrologia. Há quem pregue que é algo inofensivo, só uma besteirinha que as pessoas lêem no jornal antes de sair de casa. Primeiro, que diabos é esse tal de “jornal” que falam? Ah, Papel do Gato, lembrei. Segundo, quem mais defende essa “inofensibilidade” é quem sabe de cor ascendente, descendente, signo cíclico e arcano quântico.

Terceiro e pior: Como toda pseudociência, o perigo da astrologia não está nela em si, mas nas pessoas que a levam a sério, pois essas pessoas são influenciadas pelos curandeiros, místicos e outros picaretas do gênero.

Como? Ninguém leva isso a sério? Pergunte então pra Joan Quigley, astróloga pessoal de Ronald Reagan, tão eficiente que já era conhecida da Primeira Dama mas só apareceu depois que ele sofreu um atentado, no melhor estilo “eu sabia que algo iria acontecer”.

BREAKING NEWS, INACREDITÁVEL: Sereias não existem.

arielhipster_thumb BREAKING NEWS, INACREDITÁVEL: Sereias não existem.No dia 30 de Outubro de 1938 milhares de pessoas ligaram desesperadas para polícia, bombeiros e vizinhos. Elas haviam ouvido no rádio uma notícia assustadora: Marcianos estavam invadindo Nova Jersey.

Em uma estranha antecipação dos leitores de títulos, o pessoal foi incapaz de ouvir o programa o suficiente para entender que era uma encenação, que o programa de notícias era parte de uma DRAMATIZAÇÂO do livro Guerra dos Mundos, de H.G. Wells.

Adaptado para um roteiro de rádio por Orson Welles, a história passada na Inglaterra se tornou uma transmissão ao vivo (nos dois sentidos) de radio-repórteres observando a invasão. O resultado? Deu merda: