Samba do History Channel Doido

aliens_thumb Samba do History Channel DoidoEu recebo muita demonstração de insanidade por email, mas esse sujeito se superou. Juntou todas, TODAS as teorias conspiratórias numa grande Teoria Unificada, sob controle dos Illuminati, claro.

No Twitter foi dito que é esquizofrenia. É mais que isso, é aquele talento vindo da loucura que só os grandes artistas conseguiram atingir. Esse… SER começa falando dos Illuminati, passa por chemtrails, aura, karka, dharma, ensina técnicas de defesa contra ataques telepáticos, explica como os Illuminati usarão satélites projetores de hologramas para simular a Segunda Vinda de Cristo e até explica técnicas de dieta.

Ah sim, o HIV pode ser reduzido em 99% através do consumo de… Vitamina C e, talvez a frase mais fantástica que já li em todos esses anos nessa indústria vital…

“a importância do trânsito intestinal rápido para a felicidade”

Eu removi o nome do cidadão, bem como seu email, não quero que as terríveis forças ocultas dos Illuminatis, Lapidários ou da Ordem Real dos Búfalos D´Água descubra e o silencie.

A verdade, assim como o cérebro desse sujeito, está lá fora. Continue lendo, mas cuidado. A quantidade de desinformação no delírio esquizofrênico abaixo pode levar uma saudável mente racional a um AVC.

Cazaquistão e o oposto do sofativismo

borat_thumb Cazaquistão e o oposto do sofativismo

Embora tenha grandes riquezas naturais, como o melhor Potássio do mundo e algumas das prostitutas mais limpas da Ásia Central boa parte da renda do Cazaquistão vem do petróleo, e como toda ex-republiqueta soviética não é muito afeita a essa tal de democracia.

O país só teve um Presidente (ao menos para as crianças isso é bom, menos nome pra decorar): Nursultan Nazarbayev, que vem sendo reeleito desde 1991. Ele tem poder de vetar qualquer Lei, é Comandante em Chefe das Forças Armadas e consegue até compra Coca com casco de Pepsi.

Na última eleição Nazarbayev ganhou com 95.54% dos votos, o que significa que –se o pleito foi honesto- esse sujeito é mais popular que Jesus Cristo, ou o candidato de oposição foi o Sacha Baron Cohen.

Com isso tudo é normal que essa gente não saiba lidar com dissidência, ou até saiba bem demais. Qualquer embrião de protesto era devidamente yorkshirezado pelo governo, mas como estamos falando de déspostas e não enfermeiras idiotas, garantiam primeiro que não havia ninguém filmando.

Agora o bicho pegou de novo. Na cidade de Zhanaozen (150Km de Azkaban), um dos centros petrolíferos do país trabalhadores começaram a protestar feio, com greves e piquetes.

As reinvindicações são (infelizmente) as de sempre: Melhores condições de trabalho e salário decente. Um soldador com 20 anos de empresa ganha por lá o equivalente a US$810,00. Pelo que aprendi em Eurotrip é uma bela grana, mas ainda pouco pelos padrões internacionais.

O Twitter da Dilma, ou “Obrigado, Esparro”

dilmabye O Twitter da Dilma, ou "Obrigado, Esparro"

A última eleição no Brasil foi vista por muitos como “A” eleição das mídias sociais, com direito a “marketeiro do Obama”, candidatos soltando vídeos no YouTube, Orkutando e Tuitando pra todo lado.

Eu não discordo, embora ache que o alcance das redes sociais na terra onde se vota em troca de sapato e emprego pro filho ainda é limitado. Convenhamos, se Internet influenciasse tanto ninguém precisaria de boca de urna, a forma de divulgação mais idiota possível, e uma das que melhor funciona.

O que me assusta é que no Brasil, ao menos no nível do Poder Executivo as redes sociais são vistas como uma versão moderna da boca de urna, do santinho, do galhardete pregado no poste. A única vantagem para nós eleitores é que a Internet não fica suja como as ruas, depois das eleições.

O melhor exemplo é a campanha da Presidente Dilma. Lançado com pompa e circunstância seu pé nas redes sociais foi enorme, utilizando de forma correta as ferramentas Dilma amealhou centenas de milhares de seguidores, chegando a momentos de puro estadismo, quando trocou amabilidades com os adversários. Por um breve instante parecia que estávamos diante de uma Utopia, onde políticos trabalhariam de forma transparente.