Coca-Cola… Salvando vidas?

Existem poucas empresas mais odiadas pelos comunistas de butique do que a Coca-Cola, chega a ser divertido ver as acusações bestas, inclusive a de que o Sangue do Capitalismo tira empregos. Devem achar que todas as latinhas são enviadas por drones, de Atlanta, e na volta aproveitam para bombardear orfanatos.

Na verdade a Coca-Cola, tirando ser uma das marcas mais conhecidas do mundo, é uma empresa como qualquer outra, e como toda empresa inteligente, está aberta a novas idéias.

Simon Berry por sua vez é um cara inteligente e sabe que os problemas do mundo NÃO são causados pela Coca-Cola (talvez pela Pepsi), e descobriu uma forma de não odiar o refrigerante, mas usar sua estrutura para melhorar a vida de outras pessoas.

A idéia –genial- é que boa parte do custo de suprir regiões carentes e remotas de países pobres com medicamentos e outros bens essenciais é logística. Você tem que ter equipes de terra, que serão assaltadas, precisam de salários, levam tempo demais para cobrir os territórios e no geral, não funcionam.

Por outro lado, em qualquer lugar do planeta você compra uma Coca-Cola.

Simon diz: Que tal pegar carona na PUTA logística de distribuição da Coca-Cola, aproveitar a capilaridade deles e distribuir os kits junto?

A Bala

 

sargento A Bala
U.S. Army Sgt. Curtis Smith, left, provides security during an Afghan Border Patrol outpost assessment at the Nawa Pass in Afghanistan’s Kunar province, Feb. 10, 2013. photo by Spc. Ryan Hallgarth

O repórter veterano já tinha visto coisas de outro mundo, mas ainda se espantava como todo dia aprendia algo novo, cobrindo as ações dos soldados do 2º Batalhão, 327º Regimento de Infantaria da 1ª Brigada de Combate do Exército dos EUA no Afeganistão.

Ele via gente que se achava invulnerável descobrir da pior forma a própria mortalidade. Sacrifícios e gestos de coragem o maravilhavam.

“Minha definição de herói nunca mais será a mesma” – pensou ele.

No alto de uma colina na passagem de Nawa, província Kunar. O Sargento Curtis Smith provia proteção enquanto o resto da patrulha comia suas rações. Como sempre o jornalista se afastou para comer sozinho. Curtis pensou em ir conversar com ele, a tristeza do homem era evidente, mas todas as tentativas de conversa haviam sido rechaçadas educadamente.

Ajeitando seu capacete o jornalista teve uma sorte que poucos homens vivos compartilham: Com o canto do olho percebeu um clarão em uma montanha vizinha. Ele sabia que só poderia significar uma coisa.