Descobri que sou VIP e estou morrendo de Vergonha Alheia

VIP_thumb Descobri que sou VIP e estou morrendo de Vergonha AlheiaUma das minhas frases que mais causa revolta nos trolls, esses serezinhos patéticos que mendigam atenção, é a clássica “Só reconheço como válidos os rankings que me posicionam bem”. Eles xingam, mimimizam e me acusam de não jogar segundo as regras.

Já o pessoal com mais de 5 neurônios funcionais e que pode usar tesoura de ponta entende que a frase é uma crítica ao modelo de rankings em si. Não há consistência, não há metodologia unificada. Rafinha Bastos ser tratado como perfil mais influente do Twitter é válido? Não, mas eu também não sou, nem mesmo o Obama. Não existe “perfil mais influente”, as pessoas se influenciam por motivos diferentes, não há um influenciador universal.

Claro, ninguém liga pra isso, somos programados para amar rankings, listas, Top 10s, hierarquias, mesmo que não façam sentido.

Como a patética lista “Influenciadores do G20”, que lista a Dilma como um dos perfis de Twitter com mais influência do Brasil. Legal, faria sentido, se ela não estivesse sem tuitar desde 13 de Dezembro de 2010.

Um dos fatores usados no tal ranking da Dilma foi o Klout, que assim como o falecido Technorati se dispõe a rankear e ordenar a Internet. No caso do Klout, pessoas da Internet. Só que há algo de errado quando sua ferramenta não leva em conta 2 anos de ausência.

Japatético do Twitter do Dia

Sora-Aoi_thumb Japatético do Twitter do DiaLembram daquele bunda-mole que processou a Mansão Playboy depois que descobriu que mulheres bonitas entravam de graça nas festas? Pois é, apareceu um sujeito mais patético ainda.

Se você acha que para atingir graus épicos de vergonha alheia é preciso envolver o Twitter, não ficará decepcionado. E se você é nipófilo, também sairá satisfeito, pois servimos bem para servir sempre.

O causo envolve a Sola Aoi, a japa aí do lado. É uma ex-JAV Star (Japan Adult Video Star, ou atriz pornô, pros íntimos) de 28 anos com 331 mil seguidores no Twitter que acham que vão comê-la.

Desses 331 mil, pelo menos um tem tanta certeza que está revoltado com o Universo não estar conspirando a seu favor.

Conhecida por filmes como Bit Tits Zombie, Hyper Risky Mosaic – Special Bath House Tsubaki, Rear End SpecialSexy Butt Climax 2004, Certain Kill! Cum Face Shot! e um zilhão de cenas no LedTube, a japinha tem sua legião de stalkers. Alguns são criativos, outros são como o bundão do caso, um professor quarentão que vivia enviando para a totucha da Sola Aoi mensagens criativas instigantes e inteligentes como:

  • “Sou se fã, me siga”
  • “Por favor considere me seguir”
  • “Como está o trabalho? Seu inglês melhorou. Por favor, me siga”
  • “Por favor me siga”

Experimento Pânico – Primeiros resultados: Eu valho 10 Paris Hiltons

ak_thumb Experimento Pânico - Primeiros resultados: Eu valho 10 Paris Hiltons

Assim como a Rosana Hermann, ou mais provavelmente aprendido com ela em sua passagem pelo programa, o Pânico adora desmontar o brinquedo para ver como ele funciona.

As experiências nem sempre são bem-sucedidas, mas todo cientista que é a própria cobaia sabe disso. No caso o risco é que ao abrir o Twitter, futucar, cutucar e apertar para ver as reações, o Pânico corre o risco de mostrar que o Rei está nu, e que as a intercessão entre a mídia tradicional e a social não é tão grande assim.

Existe uma regra em Internet chamada Princípio do 1%,  ou 90:9:1. Baseada em observações essa regra define que de todos os usuários online, 1% criarão conteúdo original (Obviamente não estamos falando do Kibeloco), 9% interagirão, modificando o conteúdo ou comentando e interferindo, e 90% apenas consumirão, sem nenhuma manifestação, só corujando.

No Twitter a situação se agrava, pois a não ser em casos de perfis bem temáticos, o contingente de seguidores é muito heterogêneo. Todo mundo é Fantástico no Twitter, quase ninguém é Globo Rural, mas perdemos a vantagem de ser Fantástico na hora em que o nosso “espectador” deixa de ser obrigado a assistir os comerciais.

Espera-se do Twitter e das redes sociais retornos muito mais grandiosos que a propaganda convencional, mas a realidade mostra que o espectador da Internet é tão ou mais passivo (ui!) e bem mais disperso que o espectador de TV, e isso aparece nos números.